quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Quem Honra a Mãe, Honra o Filho e Nunca é Ignorado

           Eu gosto de colocar graças recebidas para dar testemunho da bondade de Deus para conosco, relato aqui o ocorrido há 1 semana em Aparecida do Norte - SP, com milha família; eu, esposa e 2 filhos neste que é o maior santuário mariano do mundo:

           Fomos pela primeira vez juntos para Aparecida, visitando a mãe querida na casa dela. Um fato muito emocionante marcou a manhã do primeiro dia, provavelmente pela proximidade do natal, estava muito cheio. Milhares de peregrinos e fiéis presentes. Chegamos no hotel pelas 8:00 e no santuário pelas 10:30, ali fomos na basílica participar de uma santa missa. Como eu disse estava muito, mas muito cheio mesmo, era difícil ajoelhar e a grande maioria estava em pé, inclusive nós 4, mas tudo muito lindo e valeu o esforço.

           O fato que relato mostra o amor que a mãe tem por quem sempre a respeitou e considerou como mãe maior; tinha pelo menos uns 30 ministros da eucaristia distribuindo comunhão e logo após a mesma acabar, saiu um ministro da linha em que estava e se dirigiu para falar com nós 4, apenas comigo, minha esposa e filhos. Friso que saiu de onde estava e veio falar conosco entre milhares de pessoas presentes, não falou com mais ninguém; disse ele: olha após a celebração o padre passará ali atrás com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, vão para lá. Como eu disse estava muito cheio mas como me foi dito eu tentei ir para onde o senhor me falou e num local que todos estavam colados e se acotovelando as pessoas foram saindo da frente fazendo um caminho, sem que eu precisasse ficar pedindo, chegando lá outro senhor disse Nossa Senhora passará por aqui e saiu deixando o lugar dele vago no lado do cordão de isolamento para nós 4. Dito e feito, 5 minutos após o padre, levando a imagem da mãe, passou do nosso lado e nos permitiu tocá-la. Que honra !!! Quem honra Jesus e sua mãe nunca é ignorado ...emocionante demais!!!

             
                              Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida – Wikipédia, a ...

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Graça Recebida

         Fiquei um tempo sem postar  por absoluta falta de tempo, mas achei válido dar outro testemunho pessoal mostrando como é a bondade de Deus e a poderosa intercessão de Maria e São José.
         Eu morava num local bom mas numa área muito comercial e muito movimentada, casa herdada de minha avó. Tenho 2 filhos ( 13 e 11 anos)  e graças a Deus nunca fui assaltado, mas sou vizinho de banco, moro perto de farmácias, mercado, restaurantes, etc... Ou seja área muito comercial. Todos os locais aqui perto já foram assaltados, além de que a privacidade familiar é zero e cansamos de acordar final de semana com obras nos vizinhos ( banco e escritório). Quando comecei a morar aqui não era assim mas nos últimos anos só ficou minha casa de residência e o resto da quadra é só comércio.
         Por tudo isto decidimos nos mudar, mas para tal precisávamos do dinheiro para comprar outra casa, agora vender casa nesta época está difícil, ainda mais à vista, até pela fase que o Brasil vem passando. Vínhamos rezando há 1 ano e o primeiro alento foi que ao rezarmos a novena das rosas de Santa Terezinha nós quatro ( eu, esposa e filhos) recebemos várias rosas ( eu por exemplo antes não recebia flor alguma a anos e recebi especificamente rosas amarelas). Isto me deu uma segurança que faríamos negócio um dia, porém sempre me foi difícil esperar. Apesar disto tentei ser paciente e esperar o tempo de Deus.
        Há 1 mês a irmã da minha esposa teve oportunidade de ir até Fátima e levou uma carta nossa para Maria pedindo pelos nossos negócios, após a entrega da carta em uma semana vendemos nossa casa e após duas semanas compramos uma outra casa MUITO boa. Vale ressaltar que estávamos de olho há 1 ano e não tínhamos visto casa nenhuma com esta qualidade por este preço, ou seja foi tudo muito rápido após a entrega da carta, o que comprova a intercessão de nossa querida mãe e a graça de Deus.
        Eu nunca teria condições de comprar uma casa assim, por mais que trabalhasse a vida toda. Se ficou difícil morar em área comercial por outro lado minha casa antiga valorizou muito exatamente por estar numa região mais para negócios (o foi o que me permitiu comprar a outra). Foi presente de Deus, Ele e só Ele me deu esta casa !!!

Em toda esta situação aconteceram fatos extraordinários que vale a pena relatar:
1 - Estávamos de olho numa casa que estava a venda 3 anos e por coincidência foi vendida para outra pessoa no MESMO dia que vendi a minha, se a minha fosse vendida antes eu teria comprado aquela casa, que é boa mas muito pior do que a que eu comprei. Olha o tempo de Deus aí
2 - Nesta semana que vendemos a casa antiga começamos a correr para comprar outra pois tínhamos tempo para nos mudarmos. Como a casa que estávamos de olho tinha sido vendida vimos outra casa e a mesma coisa estava a venda há 1 ano e foi vendida para outra pessoa, assim que dei a minha proposta, a que comprei no final também é bem melhor.
3 - Se tivéssemos vendido antes não conseguiríamos ter participado e rezado tanto na quaresma como fizemos. Mas assim que acabou a quaresma vendi a casa ( logo depois - Deus não nos faz esperar se não for para o nosso bem)
4 - Comprei e vendi minha casa em maio, mês de Maria
5 - A casa que comprei é num condomínio do lado de um santuário mariano. Tínhamos visto outra casa neste mesmo condomínio, há um tempo atrás, mas tínhamos desistido pois as casas eram muito acima de nossas possibilidades. A casa que compramos no final é bem melhor que a vista anteriormente.  Se isto não é o dedo de Maria não sei o que é...
6 - Os corretores que fizeram os negócio não foram muito honestos, falaram inverdades para que fizéssemos o negócio, mas foi graças a estas ações erradas que eu aceitei vender a casa, senão não venderia por inexperiência e no final não teria conseguido realizar um negócio tão bom.  Foi Deus que permitiu isto para o bem de minha família e meu.
7 - Tudo na montagem da casa e orçamentos foi melhor do que imaginávamos, tudo por obra de Deus. Pedimos para Jesus, Maria e José acharem bons profissionais e cuidarem de tudo e foi o que fizeram.


Grato pela graça de Deus ( Pai, Filho e Santo Espírito). Grato pela intercessão de Maria, São José e os santos de Deus que pediram por nós.

                               https://apenas1.files.wordpress.com/2011/05/casa-na-rocha.jpg

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O Pecado Dominante e a Virtude Contrária

                      Infelizmente todos pecamos !  Pecamos porque somos imperfeitos na nossa natureza humana, mas mesmo imperfeitos Deus nos ama como filhos, porém o que Deus ama são as pessoas que somos e não nossos erros. Deus nos criou para sermos felizes e sempre o pecado rouba a nossa felicidade e, com certeza, Ele fica feliz quando conseguimos vencer um pecado. Pecado é tudo que por ação nossa leva ao afastamento de Deus. Alguns dos pecados mais habitualmente feitos e que devemos lutar contra com real detestação deles por ofenderem a Deus são os sete pecados capitais : preguiça, avareza, ira, gula, luxúria, soberba e a vaidade. Estes pecados nos levam a não aceitarmos a grandeza de Deus e colocarmos nossos desejos e idéias acima das de Deus, e convenhamos que nunca alguém terá um bilionésimo do entendimento e inteligência de quem criou o universo. Para irmos para o céu é preciso aceitar a Deus, e para isto não ser vão é preciso termos ações contrárias a nossas tendências erradas.
                   O que é bom vem de Deus, o que é ruim vem do demônio, sabemos disto. Como o Senhor é bom Ele nos ensina o caminho para a felicidade, mesmo que às vezes seja mais trabalhoso. Por ser perfeito Ele não nos obriga a nada e nos dá a liberdade para escolhermos qual caminho queremos, só que com tais escolhas vem as consequências de nossos atos e se escolhemos o caminho errado um dia enfrentaremos a justiça dos homens e a divina principalmente.
                    Todos temos vários defeitos mas temos um defeito maior, o que é chamado de defeito dominante, e este muitas vezes é um pecado capital no qual mais facilmente nos deixamos cair. É chamado dominante porque pode levar aos outros pecados e, consequentemente, afastamento de Deus. Por ser muito amoroso e bondoso Deus nos dá ferramentas para lutarmos contra tais pecados que são as virtudes contrárias, ou seja cada pecado pode ser combatido se exercitando uma boa tendência ou virtude que se contrapõe a tal pecado.
                   A humildade serve para vencer a soberba, a castidade se opõe à luxúria , a generosidade à avareza,  a temperança é contrária a gula, a caridade se opõe à inveja, a paciência  à ira e por fim a diligência é contrária a preguiça. Vamos exemplificar, se sou preguiçoso e quero vencer isto eu posso começar a fazer pequenas atitudes que me são custosas e trabalhosas, que aos poucos vou aumentando e isto me abre caminho real para vencer a preguiça,  tal fato ocorre com cada uma das virtudes aqui descritas, ou seja, se exercito o bem ele prolifera e dará frutos, porém se exercito o mal me afasto de Deus e cada vez mais me afogo nos vícios, o que torna cada vez mais difícil sair deles.
                  Todos podemos e devemos melhorar, todos temos vícios dominantes e cada vez que os identificamos temos o dever cristão de fugir deles, e o melhor caminho para isto é pedirmos a Deus diretamente (afinal tudo de bom vem Dele ) ou para quem tem mais mérito do que nós como a Santa Maria, os santos e anjos... Uma coisa é certa, quem está lutando para melhorar é feliz assim como quem está afundado nos vícios infelizmente é um sofredor contumaz e nunca vai sair do buraco senão exercitar as virtudes opostas a tais vícios..

                                            

domingo, 11 de maio de 2014

Ave Maria de Um Protestante


Lindo relato real narrado pelo padre americano Cristopher Tuckwell  (abaixo) :

 
Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. "Olha, mamãe, que oração linda!", disse o garotinho um dia a sua mãe."Nunca repita-a, meu filho!", respondeu a mãe. "Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer".
Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: 'Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres'.(Lc 1, 28) Por que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? 'Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: "Doravante todas as nações me chamarão bem-aventurada."(Luc. I,48). Ele não mais comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.
Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais e com indignação interrompeu-os, dizendo: "Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo-a e menosprezando-a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã."
A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. "Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!". E realmente não tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou um de seus mais ardentes apóstolos.
Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o censurou, dizendo: 'Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permiti-los abraçar a religião dos Papas.' A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.
Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e conversou afetivamente, dizendo: "Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé.
Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.
Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: "O tal garoto que virou Católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!" O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na pedra/rocha(Pedro) , da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela ( Mt. XVI, 18).

domingo, 27 de abril de 2014

Os Católicos Adoram ou Idolatram a Santa Maria, os Santos ou Imagens ?


Primeiro a resposta: - NÃO, os católicos não adoram nem idolatram  imagens, a Santa Mãe de Jesus ou os santos. 

Mas sim os respeitamos e amamos, porém sempre nosso amor maior é direcionado para Deus e uma coisa não exclui a outra.

Acho importante colocar alguns pontos:

1 - Primeiro o que é adoração ? De acordo com o dicionário Aurélio é render culto ou gostar exageradamente. Vamos analisar o que isto significa, se amo minha esposa ou mãe posso gostar muito delas mas não quer dizer que só tenho capacidade para unicamente amar a elas e tenho capacidade sim de ter um amor maior que é somente de Deus. Se alguém fala o contrário está me julgando, pois somente eu sei o que se passa em meu coração. Isto é uma coisa minha mas também é o que a Igreja Católica propaga: amor a todos, admiração e veneração a quem merece, mas adoração somente a Deus. Muitos protestantes julgam que católicos consideram como ídolos os santos, quando na verdade apenas admiramos e seguimos como exemplo, sempre tendo em consideração especial a mãe de Deus e nossa mãe (afinal nos foi dada como mãe por Ele) Maria. O que temos pelos santos e em especial Maria é a "DULIA", ou seja, prestar honra e veneração, e não a "LATRIA", que a adoração, ou seja, amor máximo e reconhecimento como único Deus. Os Evangélicos e protestantes devem ter em mente que é a própria Bíblia que nos diz para não julgarmos o próximo, então se alguém diz que o seu irmão faz algo errado como idolatrar outro além de Deus, mas a pessoa que está sendo acusada de adorar quem não deve diz que não adora ninguém além Dele, quem fez o ato de acusar sim está julgando e será digno ele próprio ser julgado por Deus quando vier a morrer...

2 - Para os protestantes e evangélicos posso ter um amor especial por minha mãe ou pai terrenos, minha esposa ou filhos e mesmo amigos mas não posso ter uma especial admiração e amor pelos santos e em especial pela mãe de Jesus, sendo que Ele mesmo  nos deu Maria por mãe quando na cruz disse a São João, que nos representava a todos naquele momento: "eis aí tua mãe !". Você acha realmente que Jesus gosta quando alguém ofende a mãe Dele? Pensando assim para algumas religiões não católicas Deus passa a ser egoísta, algo que Ele realmente não é, e que não admite que fora Ele mesmo ninguém mais seja amado. Claro que o amor maior apenas a Ele pertence, afinal apenas Ele é o melhor, maior, mais poderoso, mais admirável e o único Senhor e Criador do universo e nosso, e nós católicos reconhecemos isto, e a Glória de Deus pertence apenas a Ele, mas isto de modo algum quer dizer que Deus não se alegra quando amamos profundamente ou seguimos o exemplo de alguém que fez um grande ato de Amor a Ele próprio como os santos e em especial Maria. Se nós nos espelhamos em Maria, que foi um ser que de modo muito melhor do que nós soube se doar a Deus, mas que teve uma natureza humana e não divina e humana como Jesus, é óbvio que isto é correto, como qualquer bom exemplo é bem vindo aos olhos de Deus, e isto nem por um minuto diminui a glória de Deus, pois apenas mostra como nós, que temos a mesma natureza humana que os santos, deveríamos agir. Se eu admiro quem segue a Deus o final e objetivo maior de meu amor continua sendo Deus.

3 - Quanto às imagens, quem de nós não tem alguma foto de nossos entes queridos, como esposa ou filhos, e às vezes olha com carinho para tal foto, e isto de modo algum significa que amamos o papel no qual a imagem está impressa, mas sim a pessoa humana da qual a lembrança da foto nos traz. O mesmo se aplica ás imagens, os católicos não amam o gesso das imagens mas a pessoa que está retratada nas esculturas ou pinturas. Nenhum de nós gostaria que outro pegasse uma fotografia de nosso pai terreno e cuspisse, e entenderia como falta de respeito, mesmo que soubéssemos que tal foto não é na verdade nosso pai  mas uma papel que apenas representa ele. Alguns evangélicos não aceitam isto e dizem que devemos cuspir ou quebrar imagens feitas para representar Jesus, Maria ou os Santos e se prendem a trechos isolados da Bíblia para reforçar tal idéia, o problema é que os   próprios "crentes" idolatram sim muitas vezes a Bíblia e não seu criador e inspirador maior, o próprio Deus. Claro que a Bíblia é o livro santo do Senhor e deve ser seguida, mas nunca é maior do que o próprio Deus, Jesus e o Espírito Santo. E como um livro que traz muitas idéias o importante é analisá-las num contexto geral e não em frases soltas que podem ser interpretadas com significados errados, como tanto as religiões cristãs não católicas fazem. É importante lembrar, citando a própria Bíblia, que por ter várias interpretações Jesus somente deu poder a São Pedro de ser o chefe da Sua igreja e ligar ou desligar no céu o que for importante, como primeiro chefe da única Igreja fundada pelo próprio Jesus a Católica Apostólica Romana. E este passou tal poder a seus sucessores.

4 -  Para muitos protestantes o motivo de não aceitarem o que a Igreja de Jesus (a Católica real) coloca como doutrina é que alguns papas fizeram erros na idade média, ou que alguns padres fazem erros hoje em dia. Ora, nenhum pastor é perfeito e também tem falhas, todos sabem que alguns usam suas Igrejas para simplesmente ganhar dinheiro, e os "crentes" não desfazem destas Igrejas por isto. Todo evangélico sabe que na Bíblia existem as seguintes histórias: Davi mandou o marido de uma mulher para a morte por querer ficar com ela, Judá procurou prostituta, Isaac tinha concubina e outros personagens bíblicos tinham 2 mulheres, e isto não era certo porém Deus não quebrou a Aliança que fez com Abraão por estas falhas, pois sabe que o homem é falho e erra. Agora se na idade média alguém fez alguma falha querem acabar com mais de mil anos de aliança, a Igreja do Senhor foi e sempre será maior que isto. Mesmo que exista o erro Deus nunca quebrará o pacto, mesmo tendo falhas humanas, também é importante falar que os homens falham mas a Igreja não, ou seja, quando se cometia heresias na idade média isto eram os homens físicos que erravam, e tiveram que acertar as contas com Deus por isto, mas não existe nenhuma encíclica, concílio, lei ou doutrina católica que tenha tais atos errados sendo definidos como corretos pela igreja e, portanto, podemos afirmar que quem errou foram os homens não a Igreja, por realmente termos a fé e a certeza que as leis foram inspiradas pelo Espírito Santo. Alguns agem como se um erro humano pudesse reduzir as ações de Deus, isto chega a ser blasfêmia. Para quem duvidar disto uma idéia : Deus pode tudo!!! Inclusive pode não permitir que pessoas más, que mesmo sendo erradas como seres humanos, num momento de publicar ou assumir uma lei doutrinal católica escrevessem ou passassem apenas aquilo que o Santo Espírito inspirou realmente. Outro exemplo: se sou cliente de um banco, e o gerente rouba, ele deve responder por isto mas a estrutura e a ideologia do banco pode ser excelente e tal roubo não deveria diminuir minha fé no banco, afinal o erro foi de uma pessoa, não do banco.


Por fim, amo muito Maria, minha família, São José, santos, anjos, meus pacientes e meu próximo. Me espelho em Maria e São José, procuro invocá-los e respeitá-los. Mas meu maior amor é e sempre será de Deus Pai, Jesus e Seu Santo Espírito, e tudo que recebo e sou é Deus que me deu e continua dando, mesmo que às vezes receba meu pedido por intermédio de quem tem mais mérito do que eu como minha santa mãezinha Maria !!! Se alguém fala o contrário está julgando e será julgado por isto...

                                 Cristo Redentor
 

domingo, 13 de abril de 2014

Principais Festas Marianas

Janeiro

1 – Santa Maria, Mãe de Deus

Fevereiro

2 – Nossa Senhora da Candelária

2 – Nossa Senhora de Copacabana

2 – Nossa Senhora da Luz

2 – Nossa Senhora da Purificação

2 – Nossa Senhora das Candeias

2 – Nossa Senhora dos Navegantes

11 – Nossa Senhora de Lourdes

23 – Nossa Senhora do Divino Pranto

24 – Nossa Senhora da Confiança

Março

25 – Anunciação

Abril

2 – Nossa Senhora do Desterro

8 – Nossa Senhora da Penha de França

26 – Nossa Senhora do Bom Conselho

Maio

08 – Nossa Senhora da Estrela

13 – Nossa Senhora de Fátima

24 – Nossa Senhora Auxiliadora

26 – Nossa Senhora de Caravaggio

31 – Nossa Senhora da Visitação

31 – Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças

Junho

24 – Nossa Senhora Rainha da Paz

27 – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Julho

8 – Nossa Senhora das Graças

13 – Nossa Senhora da Rosa Mística

16 – Nossa Senhora do Carmo

Agosto

2 – Nossa Senhora dos Anjos

5 – Nossa Senhora das Neves

5 - Nascimento de Nossa Senhora - revelado para os videntes de Medjugorje

15 – Santuário Nossa Senhora da Assunção Aparecida de Aparecida de São Manuel

15 – Nossa Senhora da Assunção

15 – Nossa Senhora da Glória

15 – Nossa Senhora Desatadora dos Nós

15 – Nossa Senhora da Abadia

15 – Nossa Senhora da Boa Viagem (Belo Horizonte)

15 – Nossa Senhora dos Impossíveis

15 – Nossa Senhora da Esperança

15 – Nossa Senhora dos Prazeres

15 – Nossa Senhora da Saúde

15 – Nossa Senhora do Calvário

15 – Nossa Senhora da Guia

16 – Nossa Senhora do Amparo

22 – Nossa Senhora Rainha

26 – Nossa Senhora de Czestochowa

Setembro

8 – Nossa Senhora da Pena (Porto Seguro, Bahia)

8 – Nossa Senhora da Natividade

8 – Nossa Senhora Menina

8 – Nossa Senhora do Monte Serrat

8 – Nossa Senhora da Luz

8 – Nossa Senhora dos Remédios

8 – Nossa Senhora da Confiança

8 – Nossa Senhora de Campanhã

8 – Nossa Senhora de Nazareth

15 – Nossa Senhora da Piedade

15 – Nossa Senhora das Dores

18 – Nossa Senhora da Defesa

19 – Nossa Senhora da Salette

24 – Nossa Senhora das Mercês

Outubro

7 – Nossa Senhora do Rosário

12 – Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Novembro

1 – Nossa Senhora do Bom Sucesso

8 – Nossa Senhora Mediadora

15 – Nossa Senhora do Rocio

21 – Nossa Senhora da Apresentação

21 – Nossa Senhora da Apresentação de Natal

21 – Nossa Senhora dos Impossíveis

27 – Nossa Senhora das Graças e da Medalha Milagrosa

Dezembro

8 – Imaculada Conceição

12 – Nossa Senhora de Guadalupe

12 – Nossa Senhora da Boa Viagem

12 – Nossa Senhora Desatadora dos Nós

18 – Nossa Senhora do Parto

domingo, 16 de março de 2014

Como Será Nosso Julgamento - por Glória Polo

Extraído de uma das entrevistas feitas à Dra. Gloria Polo na Rádio Maria (Colômbia) - Muito Lindo...

Irmãos! Realmente é muito lindo poder estar aqui compartilhando esse maravilhoso presente que o Senhor me deu há mais de 10 anos. Isso aconteceu em 8 de maio de 1995 na Universidade Nacional de Bogotá. Eu e um sobrinho estávamos nos especializando em odontologia e tínhamos que buscar uns livros na Faculdade de Odontologia numa sexta-feira à tarde. Meu esposo estava conosco. Estava chovendo muito forte, eu e meu sobrinho estávamos debaixo de um pequeno guarda-chuva e meu esposo tinha sua jaqueta impermeável e se aproximou da parede da Biblioteca Geral, e nós, enquanto saltávamos as poças d’água, sem perceber nos aproximamos de umas árvores. Quando fomos saltar uma grande poça, caiu um raio sobre nós. Nos deixou carbonizados e meu sobrinho faleceu ali. Ele era um rapaz, apesar da pouca idade, muito entregue ao Senhor e era muito devoto do Menino Jesus. Ele usava uma medalhinha do Menino Jesus no peito, dentro de uma moldura de cristal. Segundo o laudo, o raio entrou através da medalha e atingiu-lhe o coração, queimando-o por dentro e saindo pelo pé, mas por fora ele não se carbonizou, nem se queimou. Por outro lado, o raio entrou em mim pelo braço, me queimou de forma espantosa todo o meu corpo, por fora e por dentro. Isso que estão vendo aqui, este corpo reconstituído, é misericórdia de Nosso Senhor. Fui carbonizada, fiquei sem seios, praticamente me desapareceu toda minha carne e minhas costelas, o ventre, as pernas… o raio saiu pelo meu pé direito, me carbonizou o fígado, se queimaram os rins, os pulmões… Eu usava DIU, de maneira que o T de cobre, bom condutor elétrico, me carbonizou, me pulverizou os ovários, tive uma parada cardíaca, fiquei ali, sem vida, meu corpo pulava por causa da eletricidade que ficou por todo este local. Mas vejam, esta é só a parte física. A parte mais bonita, a parte mais linda, é que enquanto meu corpo estava ali carbonizado, eu, neste instante, me encontrava dentro de um lindo túnel branco, era uma delícia, uma paz, uma felicidade que não há palavras humanas para descrever a grandeza deste momento, era um êxtase imenso, eu ia muito feliz, nada me pesava dentro deste túnel, olhei ao fundo desse túnel e havia como um sol, uma luz lindíssima. Eu digo que é branco para colocar uma cor, mas nenhuma das cores é comparável humanamente a essa luz maravilhosa. Eu sentia a fonte de todo esse Amor, dessa paz…
 
Quando eu vou subindo, digo…  “Quarta-feira! Eu morri!” E nesse instante penso nos meus filhos e digo: “Ai meu Deus, meus filhos! O que vai ser deles? Essa mãe tão ocupada, nunca teve tempo para eles.” Aí me dou conta da minha realidade de vida e me sinto triste. Saí de minha casa para transformar o mundo e meu lar, meus filhos, pareciam demais para mim.
 
Neste instante de vazio pelos meus filhos, dou uma olhada e vejo algo belo… Meu corpo já não estava nas medidas de tempo nem de espaço daqui da Terra, e vi todas as pessoas num mesmo instante, num mesmo momento, todas as pessoas, as vivas e as mortas e abracei os meus bisavós. Abracei meus pais que já haviam falecido, abracei a todos e foi um momento pleno e maravilhoso. Aí me dei conta de que havia caído por terra a teoria da reencarnação e eu via meu avô, meu bisavô, eles me abraçaram por um momento e encontrei com todas as pessoas que tiveram a ver comigo em minha vida, em todo lugar, ao mesmo instante. Só minha filha de 9 anos (que estava viva) que se assustou quando a abracei, ela sim sentiu meu abraço. Não havia passado nada de tempo nesse momento tão lindo, e que maravilha estar sem o corpo! Já não via as coisas como antes, quando só olhava se alguém era gordo, ou magro, ou feio, ou negro, sempre olhando com critérios. Não era assim quando não tinha meu corpo humano. Eu podia ver o interior das pessoas, como é lindo poder ver o interior das pessoas! Ver nelas seus pensamentos, seus sentimentos. Abracei a todos em um instante e, no entanto, eu continuava subindo e subindo, cheia de alegria. Quando senti que ia desfrutar de uma vista fantástica onde havia no fundo um lago belíssimo, neste mesmo instante, ouço a voz do meu esposo, ele chora e com um grito profundo e cheio de sentimento me grita: “O que aconteceu? Gloria! Por favor, não se vá! Volte, Gloria! As crianças, Gloria! Não seja covarde!” Neste instante, dou uma olhada como que global e o vejo chorando, com muita dor e então o Senhor me concede regressar. Eu não queria vir, de tanta alegria, paz e felicidade. Então, comecei a descer devagar, buscando meu corpo e me encontrei sem vida. Meu corpo estava na maca da enfermaria da Universidade Nacional de Enfermagem, via como os médicos davam choques elétricos em meu coração para me salvar da parada cardíaca. Durante duas horas e meia fiquei ali jogada, porque não podiam nos levar dali porque “lhes passávamos corrente” a todo mundo, até que finalmente deixamos de “passar corrente” e puderam nos atender. Começaram a me reanimar. Eu cheguei e pus os meus pés aqui no topo de minha cabeça e com violência uma faísca entrou  em mim. Eu entrei no meu corpo, me doeu muito entrar e senti que saíam faíscas por todos os lados. Eu sentia encapsular-me nisto “tão pequenininho”. E a dor que sentia, minha carne queimava, como me doía! Saía fumaça e vapor. E a dor mais terrível, a dor de minha vaidade. Eu tinha critérios para tudo, era uma mulher executiva, era a intelectual, a estudante, a escravizada pelo corpo, escrava da beleza e da moda: 4 horas diárias de exercícios aeróbicos. Escravizada para ter um corpo bonito. Massagens, dietas, bem… de tudo o que possam imaginar, essa era minha vida. Uma rotina de escravidão por um belo corpo. E eu dizia: Bem…se tenho seios bonitos é para mostrar, assim como minhas pernas, porque sentia que tinha pernas esculturais, assim como os seios, e num instante via tudo com horror. Toda uma vida cuidando do corpo. Isso era o centro da minha vida, o amor ao meu corpo.  E já não havia corpo. Nem seios. Havia uns buracos impressionantes em todo o seio esquerdo, estava praticamente desaparecido, e minhas pernas, era o mais terrível, havia pedaços vazios e sem carne, tudo preto, carbonizado…
 
Dali me levaram ao Seguro Social, rapidamente me operaram e começaram a raspar todos os meus tecidos queimados. Quando estou anestesiada, volto a sair do meu corpo. Estava olhando o que faziam os médicos com o meu corpo. Estava preocupada com minhas pernas. De repente aconteceu algo terrivelmente horroroso. Porque conto a vocês, irmãos, eu fui uma “Católica Dietética” durante toda a minha vida. Minha relação com o Senhor era uma eucaristia aos domingos, em missas de 25 minutos, onde o padre falasse menos, porque que desespero e que angústia! Essa era minha relação com Deus. E como essa era a relação que eu tinha com Deus, todas as correntes do mundo me arrastavam como um cata-vento, a ponto de que quando já estava me especializando nos estudos, o mundo me dizia que o inferno não existia, que os diabos não existiam. Medo? Quem disse? Mas vergonhosamente confesso que a única coisa que me mantinha na igreja era o medo do diabo. Quando me diziam que não existe, que luta! E eu dizia: “Bem…Todos vamos para o Céu, não importa como somos.” Então, isso terminou afastando-me de uma vez do Senhor. O pecado não ficou só em mim e começo a piorar ainda mais minha relação com o Senhor. Começo a dizer a todo mundo que os demônios não existem, que são invenção dos padres, que são manipulações. Com meus companheiros da Nacional, comecei a acreditar no conto de que Deus não existia e que éramos produto da evolução. Vejam, quando me vejo neste instante, que susto terrível! Vejo uns demônios que vêm buscar seu pagamento: Eu! Nesse instante, começo a ver como da parede do centro cirúrgico começam a brotar muitíssimas pessoas. Aparentemente pessoas comuns, mas com um olhar de ódio tão grande, um olhar espantoso, e me dou conta que neste instante que em meu corpo há uma sabedoria especial e percebo que devo algo a todos eles, que o pecado não foi grátis e que a principal infâmia e mentira do demônio foi dizer que não existia, e vejo que vêm ao meu encontro e começam a me rodear e querem me levar. Vocês façam idéia do susto, do terror que senti. Essa mente científica e intelectual já não me servia de nada. Eu caía ao chão, tentava voltar para dentro do meu corpo, mas minha carne não me recebia. Neste susto tão terrível, saí correndo e não sei em que instante atravessei a parede do centro cirúrgico. Eu pretendia me esconder pelos corredores do hospital, mas quando passei pela parede do centro cirúrgico… “zas”, dei um salto no vazio…
 
Entrei por uma quantidade de túneis que vão para baixo. No princípio tinham luz e eram luzes como colméias de abelhas, onde havia muitíssima gente. Mas eu vou descendo e a luz vai se perdendo e começo a andar nos túneis de trevas espantosas e quando chego a umas trevas, essas não se coparam com as trevas que conhecemos. Imagine que o mais escuro do escuro que conhecemos se parece à luz de meio-dia comparado a essas trevas que vi. Não se pode comparar. Elas mesmas ocasionam dor, horror, vergonha e cheiram mal. E eu termino essa descida por entre todos os túneis e chego desesperada a uma parte plana… Essa vontade de ferro que eu dizia que tinha, onde me sentia capaz de tudo, já não me servia de nada. Eu queria subir, mas não podia, e estava ali. Vejo como nesse piso se abre uma boca enorme e sinto um vazio impressionante em meu corpo, um abismo ao fundo inenarrável, porque o mais espantoso desse oco era que não se sentia nem um pouco o Amor de Deus, nem uma gota de esperança e esse oco tem algo que me suga para dentro e eu grito aterrorizada. Eu sabia que se entrasse aí, minha alma estaria morta. Esse horror era tão grande e quando estou entrando, algo me sustenta pelos pés. Meu corpo entrou neste oco, mas meus pés estavam sustentados para cima. Foi um momento muito doloroso e terrível. Vejam só… Meu ateísmo ficou pelo caminho e comecei a gritar: “Almas do purgatório! Por favor, me tirem daqui!” Quando eu estava gritando, foi um momento de uma dor imensa, porque me dou conta de que aí se encontram milhares e milhares de pessoas neste oco, sobretudo jovens, e com dor me dou conta que começo a escutar ranger de dentes, com uns gritos e lamentações que me estremeciam.  Muitos anos me custaram  para assimilar isso, porque eu me punha a chorar cada vez que me lembrava do sofrimento destas pessoas, e percebo que ali estavam todas as pessoas que em um segundo de desespero se haviam suicidado e estavam nestes tormentos com todas as coisas que ai se encontravam, mas o mais terrível destes tormentos é a ausência de Deus. Não se sentia o Senhor. Nessa dor, começo a gritar: “Quem se equivocou? Olhem como sou santa! Jamais roubei, eu nunca matei, eu fazia compras para os pobres, eu extraía dentes de graça ajudando os que necessitavam. O que faço aqui? Eu ia à Missa aos domingos, apesar de que me considerasse atéia, nunca faltei, se faltei cinco vezes à Missa em toda a minha vida foi muito. Eu era alma que sempre ia à Missa. E o que faço aqui? Eu sou católica, por favor, eu sou católica, tirem-me daqui!” Quando estou gritando que sou católica, vejo uma pequena luz. Entendam que uma luz nestas trevas é o maior presente que alguém poderia receber. Vejo umas escadas por cima deste oco, vejo meu pai, que havia falecido cinco anos atrás, ele estava quase atrás do oco, tinha um pouquinho de luz e quatro degraus mais acima vejo minha mãe, com muito mais luz e numa posição de oração. Quando os vi me deu uma alegria tão grande e comecei a gritar: “Paizinho, mãezinha, por favor, me tirem daqui, eu suplico, me tirem daqui!” Quando eles baixaram a vista e meu pai me viu ali… se houvessem visto que dor tão grande eles sentiram; neste lugar podemos sentir os sentimentos dos outros, podemos ‘ver’ essa parte e ‘vi’ essa dor tão grande. Meu pai começou a chorar e colocava as mãos na cabeça e tremia: “Minha filha, minha filha!” E minha mãe orava, então percebo que eles não podem me tirar dali e a dor que me inundava era sentir a dor que eles sentiam e estavam compartilhando essa dor comigo. Começo a gritar de novo: “Por favor, vejam, me tirem daqui, eu sou católica! Quem se enganou? Por favor, me tirem daqui!” E quando estou gritando pela segunda vez, se escuta uma voz, é uma voz doce, é uma voz que quando a escuto, se estremece toda a minha alma, e tudo se inundou de amor e de paz, e todas estas criaturas saíram apavoradas, porque elas não resistem ao Amor, nem à paz e eu sinto essa paz, e essa voz me diz: “Muito bem, se você é católica, diga-me os dez mandamentos da lei de Deus.”
 
E que golpe tão horrível! Ouviram? Eu sabia que eram dez, mas daí em diante, nada! “Quarta-feira! O que vou fazer aqui?” Minha mãe sempre me falava do primeiro mandamento de Amor. Finalmente me serviu para alguma coisa. Vamos ver como me sairei dessa, pensava… Tomara que não se lembrem dos demais mandamentos. Pensava em manipular a situação, como sempre costumava fazer por aqui, eu sempre tinha resposta para tudo, tinha a desculpa perfeita, e sempre me justificava e me defendia de tal maneira que ninguém perceberia o que eu não sabia. Então começo a dizer: “O primeiro: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”… “Muito bem” – e me dizem: “Você O tem amado?” E eu digo: “Sim, eu sim, eu sim!” E é quando me dizem: “Não!” Vejam, quando me disseram “não!”, aí sim senti a corrente elétrica daquele raio, porque eu não percebi em que parte me havia caído o raio, não sentia nada, e me dizem: “Não! Você não tem amado ao seu Senhor sobre todas as coisas, e muitíssimo menos ao seu próximo como a você mesma. Você fez um deus e o acomodou à sua vida só nos momentos de necessidade! Você se prostrava diante Dele quando era pobre, quando sua família era humilde, quando queria se tornar uma profissional! Aí sim todos os dias você rezava, e se prostrava tempos inteiros, horas inteiras suplicando ao seu Senhor! Orando e pedindo para que Ele a tirasse dessa pobreza e permitisse que fosse uma profissional , que fosse alguém! Quando tinha necessidade, ou queria dinheiro, então rezava um Rosário ao Senhor. Essa era a relação que você tinha com o Senhor!” Eu via ao meu Senhor de verdade com tristeza. Comento que minha relação com Deus era de ‘caixa automático’. Rezava um Rosário e tinha que aparecer dinheiro, essa era minha relação com Ele. E me mostram, tão logo o Senhor me permitiu que tivesse uma profissão, que começo a ter um nome e começava a ganhar dinheiro, então o Senhor já me parecia “pequenininho”, e já comecei a ficar orgulhosa, nem sequer expressava uma mínima relação de amor com o Senhor. Ser agradecida? Jamais! Nem sequer abria os olhos dizendo… ‘Senhor, obrigada por este dia, obrigada por minha saúde, pela vida dos meus filhos, pela minha casa, coitadinhos dos que não tem casa, nem comida, Senhor!’ Nada. Era muito mal agradecida. E a voz seguia dizendo… “Fora isso, você pos o Senhor num nível tão baixo, que acreditava mais em Mercúrio e Vênus para ter sorte, andava cegada pela astrologia, dizendo que os astros conduziam a sua vida. Começou a andar em todas as doutrinas que o mundo oferecia. Começou a acreditar que simplesmente você morria e voltava para recomeçar. Você se esqueceu da ‘Graça!’, que havia custado um preço de sangue ao seu Senhor.” Me fazem um exame dos Dez Mandamentos. Mostram-me que eu dizia que adorava, que amava a Deus com minhas palavras, mas na verdade eu adorava a Satanás. Porque em meu consultório chegava uma senhora que fazia ‘mandingas’, e eu dizia… ‘Eu não acredito nisso, mas pode fazer, porque se não fizer bem, mal tampouco fará.’ E ela começava a fazer suas ‘mandingas’ para dar boa sorte. Ela havia posto num canto onde não se podia ver uma penca de aloés com uma ferradura para afastar as más energias.
 
Olhem tudo isso, que vergonhoso! Fazem uma análise da minha vida sobre os dez mandamentos, me mostram como atuei com o próximo, como dizia a Deus que o amava quando ainda não havia me afastado Dele, quando ainda não havia começado a andar no ateísmo eu dizia: “Meu Deus, eu te amo!” Mas com essa mesma língua que eu louvava o Senhor, com essa mesma língua eu falava mal de todo mundo, criticava, apontava com o dedo, sempre a ‘santa Gloria’, e me mostravam que eu dizia que amava a Deus, mas era uma invejosa, mal agradecida, jamais reconheci todo o esforço e o amor, a entrega de meus pais para me dar uma profissão, para me levantar. “Tão rápido você alcançou uma profissão, mas até seus pais já não tinham importância, a ponto de chegar a se envergonhar de sua mãe, pela humildade e pela pobreza dela.”
 
E me mostram como esposa…Quem era? Passava todo o dia renegando, desde que me levantava. Meu esposo me dizia: “Bom dia!” E eu respondia: “Que bom dia? Não vê que está chovendo?” Eu o renegava o tempo todo. E com meus filhos? Mostram-me que nunca, jamais tive compaixão para com o próximo, por meus irmãos de fora. E o Senhor me dizia: “Você nunca pensou: coitadinhos dos doentes, Senhor! Dá-me a graça de poder acompanhá-los em sua solidão. As crianças que não tem mãe, os órfãos, quantas crianças sofrendo, Senhor!” …Meu coração era de pedra…no exame dos dez mandamentos não passei nem meio. Terrível! Espantoso! Vivia um verdadeiro caos. Como que eu não havia matado e assassinado tanta gente? Por exemplo, eu fiz muitas compras de supermercado para as pessoas que necessitavam, mas não dava por amor, dava pela imagem, porque como eu era muito rica eu queria ‘fazer bonito’ diante dos outros e assim eu manipulava as pessoas.
 
E então eu dizia: “Toma, lhe dou essa compra, mas você me faz o favor e vá à reunião do colégio dos meus filhos, porque eu não tenho tempo de ir a essas reuniões.” E assim eu dava coisas a todo mundo, mas eu os manipulava, além disso eu adorava que houvesse um montão de gente atrás me mim me dizendo que eu era bondosa, que eu era uma santa. Eu me criei uma imagem! E me dizem: “É que você tinha um deus e esse deus era o dinheiro! Por ele você se condenou! Por ele você afundou no abismo e se afastou do Senhor.” Nós havíamos tido muito dinheiro, mas estávamos quebrados, endividadíssimos, havia acabado nosso dinheiro, então, quando me dizem do ‘deus dinheiro’ eu gritei: “Mas que dinheiro se deixei muitas dívidas lá na terra?”
 
Quando me falaram, por exemplo, do segundo mandamento, via que eu, pequenina, infelizmente aprendi que para evitar os castigos da minha mãe que eram bastante severos, aprendi que as mentiras eram excelentes e comecei a caminhar com o pai da mentira (Satanás), e comecei a ficar mentirosa e à medida que meus pecados iam crescendo, as mentiras iam aumentando. Percebia que minha mãe respeitava muito o Senhor e para ela o nome do Senhor era santíssimo, então eu pensei e disse: “Aqui tenho a arma perfeita.” E comecei a jurar em vão, e lhe dizia: “Mãe, eu juro por Deus!” e assim evitava os castigos. Imaginem, quando metia eu colocava o Santíssimo nome do Senhor nas minhas porcarias, na minha imundície, porque eu estava tão cheia de sujeira e de tanto pecado…
 
E vejam, irmãos, aprendi que as palavras não se perdem ao vento. Quando minha mãe ficava irredutível eu lhe dizia: “Mãe, que me parta um raio se estou mentindo!”, e a palavra vagou pelo tempo e vejam que por misericórdia de Deus eu estou aqui, porque na realidade o raio entrou em mim e me partiu praticamente ao meio e me queimou.
 
Mostravam-me como eu, que me dizia católica, era uma pessoa que não tinha palavra e sempre me antepunha ao Santo nome do Senhor.
 
Fiquei impressionada ao ver como o Senhor mostrava a todas as criaturas estas coisas espantosas e se prostravam ao chão, numa adoração impressionante. Vi a Santíssima Virgem prostrada aos pés do Senhor, orando por mim, numa extrema adoração, e eu, pecadora, desde minha imundície, cara a cara com o Senhor. Como fui ‘tão boa’, renegando e maldizendo o Senhor…
 
Sobre o santificar as festas, foi espantoso. Senti uma imensa dor. A voz me dizia que eu dedicava de quatro a cinco horas ao meu corpo e nem sequer dez minutos diários de profundo amor ao Senhor, de agradecimento ou de uma oração. Começava a rezar o Rosário com tamanha velocidade e eu dizia: “Nos comerciais da novela consigo terminar o Rosário”. Mostravam como nunca fui agradecida ao Senhor, e também me mostravam o que eu dizia quando me dava preguiça de ir à Missa: “Mas mãe, se Deus está em todo lugar, que necessidade tenho de ir à Missa?” Claro que era muito cômodo dizer isso; e a voz me repetia que eu tinha ao Senhor por vinte e quatro horas ao dia disponível para mim, e eu não rezava nem um pouquinho, nem agradecia no domingo. Dediquei-me a cuidar do meu corpo, me tornei escrava, e me esqueci de um detalhe, que tinha uma alma e que jamais cuidei dela, nunca a alimentei com a Palavra de Deus porque eu, muito comodamente, dizia que quem lia a Palavra de Deus ficava louco.
 
Quanto aos sacramentos, nada! Como que eu poderia me confessar com ‘esse velhos que eram piores que eu’? Para mim era muito cômodo não ir confessar, o maligno me tirou da confissão e assim foi como me afastou da cura e limpeza da minha alma, porque cada vez que eu cometia um pecado, não era grátis, Satanás punha dentro da brancura de minha alma a sua marca, uma marca de trevas. Jamais, só em minha primeira comunhão fiz uma boa confissão, daí por diante, nunca mais, e recebia o Senhor indignamente. Chegou a tal ponto a blasfêmia, a incoerência da minha vida, que cheguei a dizer: “Que Santíssimo? Deus está vivo num pedaço de pão? Estes sacerdotes deveriam comê-lo com um pouco de doce de leite, quem sabe ficaria mais saboroso”…até este ponto chegou a degradação da minha relação com Deus.
 
Jamais alimentei minha alma, e para completar, só sabia criticar os sacerdotes. Se tivessem visto como foi terrível isso, na minha família, desde muito pequenos, criticávamos os sacerdotes, começando pelo meu pai…diziam que são mulherengos e que têm mais dinheiro do que nós e repetíamos estas coisas. E nosso Senhor me dizia: “Quem você pensava que era para se fazer passar por Deus e julgar meus ungidos?”, me dizia: “Eles são de carne, e é a comunidade que faz a santidade de um sacerdote, rezando, amando e apoiando quando um sacerdote cai em pecado.” O Senhor me mostrava que cada vez que eu criticava um sacerdote, me tomavam uns demônios. Fora isso, quanto mal eu fiz quando acusei um sacerdote de homossexual e toda a comunidade se interou, não imaginam quanto dano causei.
 
Do quarto mandamento: honrar pai e mãe. O Senhor me mostrava como já lhes comentei, como fui mal agradecida com meus pais, como os amaldiçoava e os renegava porque não podiam me dar tudo o que minhas amigas tinham. Como fui uma filha que não valorizava o que tinha, cheguei a ponto de dizer que aquela não era a minha mãe, porque parecia muito pouco para mim.
 
Foi espantoso ver o resumo de uma mulher sem Deus e como uma mulher sem Deus destrói tudo o que lhe rodeia, e ainda por cima, o pior de tudo é que eu achava que era boa e santa! O Senhor também me mostrou como eu achava que me sairia bem neste mandamento, só pelo fato de haver pago as consultas médicas e os remédios dos meus pais quando ficaram doentes, também como eu analisava tudo através do dinheiro e como eu os manipulei quando tinha dinheiro. Até me aproveitei deles, o dinheiro me endeusou e eu os pisoteei. Sabem o que me doeu? Ver meu pai chorando com tristeza, apesar de tudo ele havia sido um bom pai, que me havia ensinado a ser trabalhadora, empreendedora, e que devia ser honesta, porque só aquele que trabalha pode progredir. Mas ele se esqueceu de um detalhe, que eu tinha uma alma e que ele era um evangelizador com seu testemunho e como toda a minha vida começou a afundar  por causa de tudo isso. Via o meu pai com dor quando era mulherengo, ele era feliz dizendo à minha mãe e a todo mundo que ele era ‘muito macho’ porque tinha muitas mulheres e que podia com todas, e que ademais fumava e bebia. Estes vícios o faziam sentir-se orgulhoso, pois ele não pensava  que eram vícios, mas sim virtudes. Comecei a ver como minha mãe se cobria de lágrimas quando meu pai começava a falar das outras mulheres.  Comecei a me encher de raiva, de ressentimento e começo a ver como o ressentimento leva à morte espiritual, sentia uma raiva espantosa de ver como meu pai humilhava minha mãe diante de todo mundo. Fiquei rebelde e disse á minha mãe: “Eu nunca serei como você, por isso nós mulheres não valemos nada, por culpa de mulheres como você, sem dignidade, sem orgulho, que se deixam pisotear pelos homens.” Quando já estava maior eu dizia ao meu pai: “Preste atenção pai, jamais vou permitir que um homem me humilhe como você humilha a minha mãe, se um homem chegar a ser infiel comigo, eu me separo.”  Meu pai me bateu e me disse: “Como se atreve?” Meu pai era muito machista e eu lhe disse: “Então me bata e me mate se eu chegar a me casar e tiver um marido infiel. Eu me separo, para que os homens entendam como sofre uma mulher quando um homem a pisoteia.” Esse ressentimento e essa raiva tomaram conta de mim, e quando já tinha algum dinheiro, comecei a dizer à minha mãe: “Sabe de uma coisa? Separe-se do meu pai. Eu gosto muito dele, mas é impossível que você agüente um homem assim, seja digna, você tem que se dar valor, mãe.” Imaginem! Eu queria divorciar meus pais. Minha mãe me dizia: “Não filha, não é que não me doa, sim me dói muito, mas eu me sacrifico porque vocês são sete filhos e eu sou só uma. Eu me sacrifico porque afinal seu pai é um bom pai, e eu seria incapaz de ir e deixá-los sem pai, ademais, se eu me separo, quem vai orar para que seu pai se salve? Sou eu quem pode orar para que seu pai encontre a salvação, porque a dor e o sofrimento que ele me ocasiona eu uno às dores da cruz, e todos os dias digo ao Senhor; ‘esta dor não é nada unida à tua cruz, me permita que meu esposo se salve, assim como meus filhos.’ Eu não entendia isso. E sabem do que mais? Me deu tanta raiva… e isso fez com que minha vida mudasse e fiquei muito rebelde e comecei a me empenhar para defender os direitos da mulher. Comecei a defender o aborto, a eutanásia, o divórcio e a defender a lei de Talião, aquela que diz ‘olho por olho, dente por dente’. Nunca fui infiel fisicamente, mas prejudiquei muita gente com meus conselhos.
 
Quando chegamos ao quinto mandamento, o Senhor me mostrava que eu era uma assassina espantosa e que cometi o que é pior e mais abominável diante dos olhos de Deus, o aborto. O poder que me deu o dinheiro me serviu para financiar vários abortos, porque eu dizia: “A mulher tem direito a escolher quando quer ficar grávida ou não.” Olhei o Livro da Vida e me doeu tanto quando vi uma menina de catorze anos abortando. Eu a havia ensinado, porque sabem que quando uma pessoa está envenenada, nada fica bom e tudo o que está ao redor dela se envenena. Umas meninas, três sobrinhas minhas e a namorada do meu sobrinho abortaram. Deixavam-nas ir à minha casa porque eu tinha dinheiro. Eu as convidava, falava de moda, de glamour, de como exibir o corpo. Minha irmã as mandava aí. Olhem como eu as prostituí, prostituí menores, que foi outro pecado espantoso depois do aborto, porque eu lhes dizia: “Não sejam bobinhas minhas filhas, suas mães lhes falam de virgindade e de castidade, mas estão fora de moda, elas falam de uma Bíblia que foi escrita há mais de dois mil anos, e os sacerdotes não quiseram se modernizar, elas falam o que dizia o Papa, mas esse Papa está fora de moda.”
 
Imaginem meu veneno e eu ensinei a estas meninas que tinham que aproveitar, desfrutar do corpo, mas que tinham que se prevenir. Ensinei-lhes os métodos de planificação. “Mulher perfeita”, e essa menina de catorze anos, namorada do meu sobrinho chega um dia ao meu consultório chorando (eu vi no Livro da Vida) e me diz: “Gloria! Ainda sou criança e estou grávida!”, e eu lhe disse: “Tonta! Eu não lhe ensinei a se prevenir?” E então ela me disse: “Sim, mas não funcionou”. Então olhei, e o Senhor me colocava essa menina diante de mim para que não se afundasse no abismo, para que não fosse abortar, porque o aborto é uma corrente que pesa tanto, que arrasta e pisoteia, é uma dor que nunca se acaba, é o vazio de haver sido um assassino. E o que foi pior para essa menina, foi que em vez de falar-lhe do Senhor, lhe dei dinheiro para que fosse abortar num lugar muito bom para que não a prejudicassem. Assim como este aborto financiei vários outros. Cada vez que o sangue de um bebê se derrama, é como um holocausto a Satanás, é um holocausto, ao Senhor lhe dói muito e se estremece cada vez que se mata um bebê, porque no Livro da Vida, vi como nossa alma se apodera de nosso corpo tão somente quando se tocam o óvulo e o espermatozóide, surgindo como uma faísca linda de luz colhida do Sol de Deus Pai. O ventre de uma mãe, tão somente é fecundado e já se ilumina com o brilho dessa alma e quando se aborta, essa alma grita e geme de dor, ainda que não tenha olhos, nem um corpo formado, se escuta este grito quando lhe estão assassinando e o Céu se estremece e no inferno se escuta outro grito, mas de júbilo, e imediatamente do inferno, se abrem uns tipos de selos de onde saem umas larvas para seguir assediando a humanidade, e seguir fazendo-a escrava da carne e de todas estas coisas que existem e que estarão cada dia pior. Quantos bebês são mortos por dia? Isso é um triunfo para Satanás. Esse preço de sangue forma mais um demônio, então me lavam neste sangue e minha alma branca começou a ficar absolutamente escura. Depois dos abortos, perdi a convicção do pecado, para mim estava tudo bem. Foi triste ver como que neste compromisso com o maligno, pude ver todos os bebês que eu havia matado também, e sabem por que? Eu planificava com o uso do DIU (T de cobre) e foi doloroso ver quantos bebês haviam sido fecundados, e se haviam brilhado essas faíscas do Sol de Deus Pai, mas estes bebês, gritando, se desgarraram das mãos de Deus Pai. Era a razão que explicava meu constante mau humor, caras feias, vivia frustrada com todos e com muita depressão. Claro! Eu havia me tornado uma máquina de matar bebês. E isso me afundou mais no abismo… e pensava: “Como que não havia matado?” E o que dizer de cada pessoa que eu odiava, que eu detestava? Continuava sendo uma assassina, porque não é só com um disparo que se mata uma pessoa, basta odiá-la, fazer-lhe o mal, ter inveja dela, como isso já se pode matá-la.
 
Quanto ao sexto mandamento, de não pecar contra a castidade, eu disse: “Aqui não vão me falar de nenhum amante, porque por toda a vida só tive um homem que é meu esposo”. Quando me mostram que cada vez que eu estava com meus seios a mostra e meu corpo com minhas roupas insinuantes, estava incitando os homens a que me olhassem e tivessem maus pensamentos, e eu os fazia pecar e assim foi como entrei no adultério. Eu aconselhava as mulheres a serem infiéis com seus esposos e lhes dizia: “Não sejam bobas, divorciem-se, não os perdoem.” Já com isso estava cometendo um abominável adultério. E me dei conta que os pecados da carne são espantosos e são condenatórios, mas o mundo nos incita a atuarmos como animais. Infelizmente me soltei da mão do Senhor, porque os pecados estão nos pensamentos, na alma e na ação de cada pessoa. Foi tão doloroso ver todo esse pecado, por exemplo, esse pecado do adultério do meu pai, que causou dano e desgarrou seus filhos. A mim me causou ressentimento contra os homens, e meus irmãos se transformaram em três fiéis fotocópias do meu pai, felizes por serem ‘muito machos’, mulherengos e alcoólatras… Eles não percebiam como prejudicavam  seus filhos. Por isso meu pai chorava, com tanta dor, vendo como seu pecado havia sido herdado por eles, por mim, prejudicando assim toda a obra de Deus.
 
O sétimo mandamento, o de não roubar, eu me considerava honesta, e o Senhor me mostrava como desperdiçávamos comida em minha casa. O mundo padecia de tanta fome, e Ele me dizia: “Eu tinha fome, e veja o que você fazia com o que eu te dava, desperdiçava tudo, eu tinha frio e olhe o que você fazia, escravizada pela moda, vivendo de aparências, gastando muito dinheiro em injeções para estar mais magra, escravizada pelo corpo. Em poucas palavras, você fez do seu corpo um deus.” O Senhor me mostrava que eu era culpada pela miséria do meu país e que sim, eu tinha a ver com isso. Também me mostrava que cada vez que eu falava mal de alguém, eu lhe roubava a honra e era difícil devolvê-la. Que era mais fácil reparar o roubo de um dinheiro, porque poderia devolver o valor roubado, do que restaurar o bom nome de uma pessoa. Eu me arrependia por não ter sido  uma mãe carinhosa com meus filhos, por não haver ficado mais com eles em casa, por tê-los deixado tanto com a ‘mamãe televisão’, ‘o papai computador’, ou com os videogames e para acalmar minha consciência, lhes comprava roupas de marca. Mas me horrorizou ver minha mãe que se questionava, – e minha mãe foi uma santa mãe, que nos corrigia e nos amava, assim como meu pai -, e pude ver quando ela disse: “O que será de mim que nunca consegui dar nada para os meus filhos?” Que espanto, que dor tão grande…
 
Senti muita vergonha, porque no Livro da Vida a pessoa vê tudo como num filme, e meus filhos diziam: “Tomara que a mamãe demore, que tenham muito trânsito, porque ela é muito chata e só vive reclamando.” Que tristeza um menino de três anos e uma menina um pouco maior dizendo estas coisas…eu lhes roubei a sua mãe, lhes roubei a paz que eu daria à minha casa e não lhes deixei conhecer a Deus através de mim, e não lhes ensinei a amar o próximo. Se eu não amo ao meu próximo, eu não tenho nada a ver com o Senhor, se não tenho misericórdia, não tenho laços com o Senhor. Porque Deus é Amor…
 
Vou lhes falar sobre levantar falsos testemunhos. Eu sabia mentir muito bem e Satanás se tornou meu pai. Se Deus é Amor e eu odeio, então, quem é meu pai? Não era difícil de adivinhar e se Deus me fala do perdão e de amar meus inimigos eu dizia, “quem me prejudica, me paga!” Então, quem era meu pai? Se Deus é a verdade e Satanás é a mentira, quem era meu pai? Não há mentira rosa, nem amarela, nem verde, todas as mentiras são mentiras, e Satanás é o pai de todas elas.  Tão terríveis foram os pecados da minha língua. Eu vi quanto dano causei com a minha língua. Eu fofocava, quando falava mal dos outros, causava complexos de inferioridade às pessoas gordinhas pondo-lhes apelidos pejorativos. Uma palavra mal dirigida sempre termina numa ação e causa dano. Quando me fazem o exame dos dez mandamentos, pude ver a cobiça que tomava conta de mim. Eu pensava que seria feliz tendo muito dinheiro e passei a ter uma obsessão por ficar rica. Que tristeza. Quando tive muito dinheiro, foi o pior momento que viveu minha alma, a ponto de querer me suicidar. Tinha tanto dinheiro e me sentia sozinha, vazia, amargurada e frustrada. A cobiça de desejar ter muito dinheiro foi o caminho que me levou pela mão e me extraviei, me soltei da mão do Senhor. Depois desse exame dos dez mandamentos, me mostram o Livro da Vida, lindo, eu queria ter palavras para descrever “O Livro da Vida”. Começou desde a concepção, assim que se uniram o par de células dos meus pais. De imediato houve um ‘zas’, uma faísca, uma linda explosão e se formou minha alma, colhida da mão de Deus Pai, encontrei um Deus Pai tão lindo, que me cuidava 24 horas por dia e o que eu via como um castigo, nada mais era que Amor, porque Ele consegue ver minha alma e percebia como eu ia me afastando da Salvação. Para terminar, vou lhes dar um exemplo de como é maravilhoso o “Livro da Vida”. Eu era muito hipócrita e eu dizia a alguém: “Nossa! Como você está linda, que vestido lindo!” Mas por dentro, em meus pensamentos eu dizia: “Que mulher mais asquerosa, e ainda se acha uma rainha!” Nesse livro se podia ver exatamente como eu pensava, se podia ver o interior de minha alma. Todas as minhas mentiras ficaram à vista, vivas, todo mundo se deu conta. Quantas vezes eu menti para minha mãe porque ela não me deixava sair a lugar nenhum, então dizia que tinha que fazer um trabalho em grupo na biblioteca, mas saía para ver algum filme pornográfico ou ia a algum bar tomar cerveja com minhas amigas. E lá estava minha mãe, vendo minha vida, nada escapou.
 
Meus pais me davam banana para levar de lanche na escola. Meus pais eram pobres e só podiam me dar banana, leite e algum petisco para colocar na lancheira. Eu comia a banana e jogava a casca pelo caminho. Nunca tive a consciência de que alguém poderia se ferir ou escorregar na casca de banana que eu costumava jogar no chão, e o Senhor me mostrou as pessoas que poderiam ter se matado por causa dessas quedas causadas por minha imprudência e falta de misericórdia. Também pude ver como só uma vez fiz uma boa confissão, bem feita. Foi quando uma senhora me deu 4.500 pesos a mais de troco num supermercado em Bogotá. E meu pai nos havia ensinado a sermos honestos e nunca tocar em nenhum centavo de ninguém. Então me dei conta quando já estava no carro. Estava a caminho do meu consultório e pensei… “Ai, essa velha distraída, essa tonta me deu 4.500 pesos a mais e agora tenho que voltar para devolver” e logo vi um engarrafamento gigante e disse: “Quer saber? Não vou devolver nada, quem mandou ela ser tão distraída?” Mas fiquei com a dor de ter feito isso, porque me pai me ensinou a ser honesta, então me confessei no domingo e disse: “Padre, eu roubei 4.500 pesos porque não os devolvi a uma senhora que se equivocou no troco.” Nem prestei atenção no que o padre me disse. O maligno não pode me acusar de ladra, mas sabem o que me disse o Senhor? Ele me disse: “Essa falta de caridade sua, quando não devolveu o dinheiro para aquela senhora não reparando o pecado cometido, 4.500 pesos para você não eram nada, mas para aquela mulher que ganhava um salário mínimo, significava a alimentação de três dias.” O mais triste foi quando me mostrou como sofreu, agüentando a fome um par de dias. Por minha culpa, passou fome com seus dois filhos pequenos, porque assim me mostra o Senhor, me mostra quando eu faço algo, quem sofreu, quem atua e como atua.
 
O Senhor me perguntou: “Que tesouros espirituais você me trouxe?” Minhas mãos iam vazias, não levava nada, minhas mãos iam absolutamente desocupadas. Foi então que me disse: “De que te servem os dois apartamentos que você tinha, as casas e consultórios? Você não se considerava uma profissional de muitíssimo êxito? Acaso pode trazer o pó de um tijolo até aqui? O que fez com os talentos que Eu te dei?”  Talentos? Eu tinha uma missão. A missão de defender o reino de Amor. O reino de Deus. Eu me havia esquecido que tinha uma alma, e muito menos que tinha talentos, muito menos que o bem que deixei de fazer doeu muito ao Senhor. Sabem o que sempre me perguntava o Senhor? Sempre me perguntava sobre o Amor. Citava a falta de caridade pelo próximo. Ele me dizia que eu estava morta espiritualmente. Estava viva, porém morta. Se pudessem ver o que é a ‘morte espiritual’, como é uma alma que odeia…Como é uma alma espantosamente terrível de amargurada e fastidiosa,  que faz mal a todo mundo… Quando uma pessoa está cheia de pecados, por fora tudo parece ser bonito e cheirar bem, com boas roupas, mas minha alma cheirava muito mal e vivia nos abismos. Isso justifica tanta depressão e amargura. Então o Senhor me disse: “É que sua morte espiritual começou quando você deixou de sentir dor pelos seus irmãos. Quando você via o sofrimento dos seus irmãos, era um alerta. Quando  via nos meios de comunicação, dizendo que os mataram, que os seqüestraram, que os desalojaram, você dizia ‘da boca para fora’: ‘Coitadinhos! Que pecado!’ Mas isso não te doía por dentro. Você não sentia nada no coração, era uma pedra, o pecado te petrificou.
 
Quando se fecha o meu Livro, imaginem como era grande a minha tristeza. Quanta dor! Fora isso, por ter me comportado assim com Deus Pai, porque apesar de todos os meus pecados, apesar de toda a minha imundície e de toda a minha indiferença e de todos os sentimentos horríveis, o Senhor, sempre, até o último instante me buscou, sempre me enviava instrumentos, pessoas, me falava, me gritava, me tirava coisas para me buscar, ele me buscou até o último instante. Eu costumava dizer: “O Senhor me condenou”. Claro que não! No meu livre arbítrio eu escolhi quem seria o meu pai, e não foi Deus Pai. Escolhi Satanás, esse foi o meu pai, e quando esse Livro se fechou, vi em minha mente que estava de ponta-cabeça, porque começava a cair naquele buraco e depois deste oco ia se abrir uma porta. Então começo a ir, e começo a gritar a todos os santos, para que me salvassem. Vocês não têm idéia da quantidade de santos que eu vi, eu não tinha idéia de que havia tantos santos, eu era tão má católica. Pensava que dava na mesma que me salvasse São Isidro ou São Francisco de Assis, e quando acabaram todos os santos, veio o silêncio. Sentia um vazio, uma dor tão grande. E eu pensava: “Todos estão lá na terra dizendo: ‘como era santa!’”, esperando que eu morresse para me pedir um milagre. E olhem para onde vou! Levanto os olhos e vejo os olhos de minha mãe. Com muita dor eu lhe grito: “Mãezinha! Que vergonha! Me condenei, mãe, aonde vou? Nunca mais vou te ver…” E nesse momento lhe concederam a ela uma graça muito grande. Estava imóvel e lhe permitem mover seus dois dedos para cima e ela dá um sinal e saltam dos meus dois olhos duas crostas espantosamente dolorosas, era minha cegueira espiritual. Então, vejo um momento lindo, quando uma paciente me havia dito: “Olhe doutora, a senhora é muito materialista e um dia vai precisar Dele. Quando estiver em ambiente de perigo, qualquer que seja, peça a Jesus Cristo que a cubra com o Seu sangue, Ele nunca irá abandoná-la, porque Ele pagou um preço se sangue pela senhora.” E com essa vergonha tão grande e essa dor, comecei a gritar: “Jesus Cristo! Senhor, tenha compaixão de mim! Perdoe-me! Por favor, me dê uma segunda oportunidade!” E este foi o momento mais belo, não tenho palavras para descrever este momento. Ele baixa e me tira daquele oco. Quando Ele me recolhe, todas estas coisas caíram ao chão. Ele me levanta e me leva a uma parte plana, e me diz com todo esse Amor: “Vamos voltar, você vai ter uma segunda oportunidade” (…), e me diz que não é pela oração da minha família. Porque “é normal que eles orem e clamem por você, mas foi pela intercessão de todas as pessoas alheias ao seu sangue, que não te conhecem e choraram, oraram e elevaram seu coração com muitíssimo amor por você.” E começo a ver como se acendem uma porção de luzinhas que são como chaminhas brancas cheias de amor. Eu vejo as pessoas que estão rezando por mim! Mas havia uma chama grande, era a luz que mais brilhava. A que mais amor dava. Eu olhava quem era essa pessoa que me amava tanto.  E o Senhor me diz: “Essa pessoa que você vê ali, é uma pessoa que te ama tanto, tanto, e nem sequer te conhece.” E me mostrava que essa pessoa havia visto a folha de jornal do dia anterior. Era um camponês de um povoado, bem pobre, que vivia ao pé da Serra Nevada de Santa Marta. O pobre homem comprou uma panela e a embrulharam numa folha do jornal “Espectador” do dia anterior. Minha fotografia onde eu aparecia toda queimada estava aí, ilustrando a matéria que falava sobre o acidente. Quando este homem viu a notícia, se pôs a chorar com um amor tão grande, e disse: “Pai, Senhor, tem compaixão desta minha irmãzinha. Senhor, salve-a! Se o Senhor salvá-la, prometo que irei ao ‘Santuário de Buga’ e cumpro a promessa, mas salve-a!” Imaginem um homem pobrezinho, não estava revoltado nem amaldiçoando porque passava fome, com essa capacidade de amor para se oferecer a atravessar todo o país por alguém que não conhecia. E o Senhor me disse: “Isso é Amor ao Próximo” (…) e logo me disse: “Você vai voltar, mas não vai contar o que viu 1000 vezes, mas sim 1000 vezes 1000. E ai daqueles que ouvindo, não decidam mudar de vida. Porque eles serão julgados com mais severidade. Assim como você será em seu segundo regresso. Que prestem atenção os ungidos, que são seus sacerdotes, ou qualquer um deles, porque não há pior surdo que aquele que não quer ouvir, nem pior cego que aquele que não quer ver.” E isto, meus queridos irmãos, não é uma ameaça, O Senhor não necessita nos ameaçar, esta é a segunda oportunidade que vocês têm, e graças a Deus que vivi o que vivi! Porque quando lhes abram o Livro da Vida a cada um de vocês, quando cada um de vocês morra, vamos ver este momento, de igual maneira, e vamos nos ver tal como estamos, vamos ver nossos pensamentos e nossos sentimentos na presença de Deus, e o mais bonito é que cada pessoa verá o Senhor em frente de cada um de nós, outra vez perguntando o que lhe temos a oferecer.
Que o Senhor abençoe a todos grandemente.


Glória a Deus! Glória a Nosso Senhor Jesus Cristo!
Fonte: gloriapolo.com
                           
 
 

Benefícios do Rosário

Nossa Senhora afirmou que depois da santa missa o Rosário é a oração maior e que mais honra a ela, e por consequência Seu filho Jesus, e fez várias promessas ligadas a esta santa devoção:


As Quinze Promessas da Virgem Maria aos que rezarem o Rosário

01. Aqueles que rezarem com enorme fé o Rosário receberão graças especiais.
02. Prometo minha proteção e as maiores graças aos que rezarem o Rosário.
03. O Rosário é uma arma poderosa para não ir ao inferno: destrói os vícios, diminui os pecados e nos defende das heresias.
04. Receberá a virtude e as boas obras abundarão, receberá a piedade de Deus para as almas, resgatará os corações das pessoas de seu amor terreno e vaidades, e os elevará em seu desejo pelas coisas eternas. As almas se santificarão por meio do Rosário.
05. A alma que se encomendar a mim no Rosário não perecerá.
06. Quem rezar o Rosário devotamente, e tiver os mistérios como testemunho de vida, não conhecerá a desgraça. Deus não o castigará em sua justiça, não terá uma morte violenta, e se for justo, permanecerá na graça de Deus, e terá a recompensa da vida eterna.
07. Aquele que for verdadeiro devoto do Rosário não perecerá sem os Sagrados Sacramentos.
08. Aqueles que rezarem com muita fé o Santo Rosário em vida e na hora de sua morte encontrarão a luz de Deus e a plenitude de sua graça, na hora da morte participarão do paraíso pelos méritos dos Santos.
09. Livrarei do purgatório àqueles que rezarem o Rosário devotamente.
10. As crianças devotas ao Rosário merecerão um alto grau de Glória no céu.
11. Obterão tudo o que me pedirem mediante o Rosário.
12. Aqueles que propagarem meu Rosário serão assistidos por mim em suas necessidades.
13. Meu filho concedeu-me que todo aqueles que se encomendar a mim ao rezar o Rosário terá como intercessores toda a corte celestial em vida e na hora da morte.
14. São meus filhinhos aqueles que recitam o Rosário, e irmãos e irmãs de meu único filho, Jesus Cristo.
15. A devoção a meu Rosário é um grande sinal de profecia.

Bênçãos do Rosário

01. Os pecadores obtêm o perdão.
02. As almas sedentas são saciadas.
03. Os que estão atados vêem seus nós desatados.
04. Os que choram encontram alegria.
05. Os que são tentados encontram tranqüilidade.
06. Os pobres são socorridos.
07. Os religiosos são reformados.
08. Os ignorantes são instruídos.
09. Os vivos triunfam sobre a vaidade.
10. Os mortos alcançam a misericórdia por via de sufrágios


Benefícios do Rosário

01. Nos eleva gradualmente ao perfeito conhecimento de Jesus Cristo.
02. Purifica nossas almas do pecado.
03. Permite-nos vencer nossos inimigos.
04. Facilita-nos a prática das virtudes.
05. Inflama-nos do amor de Jesus Cristo.
06. Obtém-nos de Deus toda classe de graças.
07. Proporciona a nós com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens.

Como Rezar o Santo Rosário:
Existem várias orações que podem ser rezadas junto, aqui vai uma forma muito comum:


O Oferecimento do Terço (Inicia-se com o Sinal da Cruz)



Divino Jesus, nós Vós oferecemos este rosário que vamos rezar, meditando nos mistérios da nossa Redenção. Concedei-nos, virtudes que nos são necessárias para bem reza-los e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção. Oferecemos, particularmente, em desagravo dos pecados cometidos contra o Santíssimo Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria, pela paz do mundo, pela conversão dos pecadores, pelas almas do Purgatório, pelas intenções do Santo Padre, pelo aumento e santificação do Clero, pelo vosso Vigário, pela santificação das famílias, pelas Missões, pelos doentes, pelos agonizantes, por aqueles que pediram nossas orações, por todas as nossas intenções particulares e pelo Brasil.


Em seguida segurando a cruzinha do terço, para atestar nossa fé em todas as verdades ensinadas por Cristo, reza-se:


Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém


Terminado o Credo, presta-se homenagem à Santíssima Trindade:


Com um Pai-Nosso, Três Ave-Marias e um Glória-ao-Pai; a primeira Ave-Maria em honra a Deus Pai que nos criou; a segunda, a Deus Filho que nos Remiu; e a terceira, ao Espírito Santo que nos Santifica.


Em cada Mistério se reza um Pai-Nosso, dez Ave-Marias, um Glória-ao-Pai e a jaculatória:


- Glória ao Pai, ao Filho e o Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


Jaculatória: - Ó! Meu Jesus, perdoai-nos, livra-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.


Mistérios da Alegria


Segundas e Sábados


Mistérios da Dor


Terças e Sextas


Mistérios da Luz


Quintas


Mistérios da Glória


Quartas e Domingos



No Primeiro Mistério contemplamos a Anunciação do Arcanjo São Gabriel à Nossa Senhora.


No Segundo Mistério contemplamos a Visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel.


No Terceiro Mistério contemplamos o Nascimento do Menino Jesus em Belém.



No Quarto Mistério contemplamos a Apresentação do Menino Jesus no templo e a Purificação de Nossa Senhora

   
No Quinto Mistério contemplamos a Perda e o Encontro do Menino Jesus no templo.


 

Ao término do último mistério reza-se o Agradecimento e o Salve-Rainha


No Primeiro Mistério contemplamos a Agonia de Cristo Nosso Senhor quando suou sangue no horto.

  No Segundo Mistério contemplamos a Flagelação de Jesus Cristo atado à coluna.


  
 No Terceiro Mistério contemplamos a Coroação de espinhos de Nosso Senhor.


   
No Quarto Mistério contemplamos Jesus Cristo carregando a Cruz para o Calvário.





No Quinto Mistério contemplamos a Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.



Ao término do último mistério reza-se o Agradecimento e o Salve-Rainha


No Primeiro Mistério contemplamos o Batismo de Jesus, feito por João Batista, no Rio Jordão.

No Segundo Mistério contemplamos Jesus nas bodas de Cana, transformando a água em vinho a pedido de Maria.



No Terceiro Mistério contemplamos Jesus anunciando o Advento do Reino e o convite à conversão.



No Quarto Mistério contemplamos a Transfiguração de Jesus no Monte Tabor.


  

 No Quinto Mistério contemplamos a Instituição da Eucaristia, onde Jesus faz alimento com o seu corpo e o seu sangue.

  Ao término do último mistério reza-se o Agradecimento e o Salve-Rainha


No Primeiro Mistério contemplamos a Ressurreição de Cristo Nosso Senhor.



No Segundo Mistério contemplamos a Ascenção de Nosso Senhor ao Céu.


   
 No Terceiro Mistério contemplamos a Vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos com Maria no Cenáculo em Jerusalém.


No Quarto Mistério contemplamos a Assunção de Nossa Senhora ao Céu.





No Quinto Mistério contemplamos a Coroação de Nossa Senhora no Céu como Rainha de todos os anjos e santos.


Ao término do último mistério reza-se o Agradecimento e o Salve-Rainha

 


Agradecimento



Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo do vosso poderoso amparo e para mais vos obrigar vos saudamos com uma...


Salve Rainha


Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura, esperança nossa salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva; a vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro nos mostrai a Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó Clemente, ó Piedosa, ó Doce, sempre Virgem Maria.

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.