quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Jesus e Maria Dirigem a Vida de Quem se Entrega a Eles

         Como já falado anteriormente sou médico formado em 1994, sou especialista em endocrinologia e metabologia, mas antes de fazer especialização de endócrino em outro hospital fiz residência em Clínica Médica num ótimo hospital de minha cidade, sempre fui esforçado e na faculdade estudava muito, fui bem no meu curso, mas na faculdade era aluno mediano, me esforçava muito para conseguir notas que alguns colegas conseguiam com bem menos esforço. Sempre pedia e rezava muito para que o Senhor e Sua Santa Mãe me ajudassem na profissão e nos cuidados com o próximo. Desde o começo sabia que queria alguma especialidade clínica e não cirúrgica, pois apesar de ter visto muitos traumas nunca gostei de ver um ser humano ferido, quando precisava tratava com cuidado mas nunca tive alegria em lidar com o sofrimento do próximo, ainda mais tão explícito quanto num trauma ou lesão. Gostava de conversar e amenizar o sofrimento do próximo clínicamente, não cirurgicamente. No sexto ano, na universidade que fiz, eu queria fazer residência em clínica médica, queria fazer num hospital que o chefe era considerado genial, um dos melhores clínicos (senão o melhor) do Brasil, e demais excelentes médicos de sua equipe, realmente ele era muito inteligente e experiente, quem queria residência em clínica da minha universidade queria fazer neste hospital, assim como quem queria cirurgia tentava em outro hospital muito conhecido aqui tbém. Alguns dos colegas mais inteligentes e capazes de minha turma queriam fazer clínica médica neste Hospital, por causa do chefe e da estrutura que havia. No sexto ano me dediquei bastante, fazendo cada internato com muito cuidado, mas sempre que tinha um tempo ia acompanhar os residentes de clínica e as reuniões científicas no hospital que queria fazer residência. A reunião mais solene era de casos clínicos da quarta pela manhã (senão me engano), que algum dos médicos ou residentes apresentava um caso de difícil diagnótico para ser discutido e muitas vezes elucidado, às vezes quem apresentava já sabia o diagnóstico final e trazia o caso diferente para aprendizado mesmo; normalmente o chefe era quem descobria o diagnóstico difícil  e dizia o que fazer, mas por vezes outros médicos conseguiam definir o caso antes ou até melhor que o chefe e ficavam extremamente felizes e até orgulhosos. Via de regra a discussão era dos médicos e residentes e os acadêmicos ficavam bem quietos, só opinando em algum detalhe esporádico e menor. Certa vez aconteceu um fato que mudou minha vida, faltava uma semana para a prova de residência, e exatamente por isto a reunião estava repleta de acadêmicos que iriam fazer as provas em breve, além de todos os médicos do grupo. Quem apresentou o caso da semana foi um dos médicos mais importantes do grupo, professor também, caso bem complexo, quem apresentava sempre sabia o diagnóstico final quando o caso não era para elucidação, mas só falava no final após a discussão clínica terminar. Algum tempo antes disto tudo, quando fiz estágio como acadêmico, vi um caso em outro estágio, de um paciente com um problema complicado que estudei bastante e conhecia bem tal doença  ( raro ). Voltando a apresentação  do caso na reunião, vi algumas características no caso apresentado do problema que eu havia estudado bem, e após isto me atrevi a opinar e dar o diagnóstico final, vi que o médico que apresentou deu uma parada e me olhou  parecia que deu uma leve risada ( lembro até hoje), depois vários médicos discutiram e opinaram, ninguém concordou comigo, e o chefe deu um diagnóstico totalmente diferente do que eu havia pensado e falado. No final para a surpresa de todos eu estava absolutamente certo graças a Deus, os demais que opinaram todos errados, inclusive o chefe geral, meus colegas ficaram pasmos e os médicos mais ainda, tanto por ter dado diagnóstico preciso em um caso difícil, quanto por ter acertado um caso que o próprio chefe de mais de 30 anos de grande experiência não tinha acertado, e isto foi 1 semana antes da prova para residência que eu queria tanto passar. Isto pesou muito a meu favor. Na prova escrita fui bem e na entrevista fui muito bem, até por este caso que estava fresco na memória dos examinadores, me possibilitando passar em primeiro lugar geral. Fiz boa residência e depois minha especialidade em endócrino em outro hospital, sei que sempre fui guiado por Deus, a não ser quando eu atrapalhava a Ele, tentando fazer coisas por mim, não me abandonando Nele como devia. Sempre que me coloquei em Suas mãos Ele me guiava acontecia o melhor, mesmo que na hora não parecesse, mas sempre o melhor no final. Arrisco falar que este caso relatado ficou mítico, pois mais de 20 anos após um dos médicos do grupo da residência começou a trabalhar num local que eu trabalhava e das primeiras coisas que lembrou ao me reencontrar foi deste caso. Quero deixar claro que hoje Deus guia minha vida em tudo e este fato foi obra do Espírito Santo que me iluminou neste caso específico, nunca mérito pessoal meu. Quem pede sempre alcança, no tempo e da forma Dele, se pede coisas adequadas para com o plano de Deus, sempre primeiro visando os planos Dele...      

        Senhor, bom pastor, me guie e conduza sempre, e ue eu não atrapalhe o Senhor !!!

                             



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