segunda-feira, 26 de novembro de 2018

A Correta Infalibilidade da Igreja Católica Vs o Relativismo Moral de Alguns "Católicos"

               De acordo com dados estatísticos de 2016, do Annuarium Statisticum, o número de católicos batizados no mundo passou de 1 bilhão e 285 milhões em 2015 para 1 bilhão 299 milhões, um aumento total de 1,1%. No Brasil se estima que atualmente 64,6 % da população seja católica, o que dá o número aproximado de 134.687.705 referente a pessoas que se dizem católicas. Dados falam que tem crescido religiões protestantes ( evangélicas ) e outras, porém a Igreja Católica é a maior em números absolutos, dando aproximadamente 3 x a do total de evangélicos.
                Alguns falam que a Igreja deve se modernizar e mudar tudo, como se fosse possível relativizar as verdades que o Nosso Senhor pensa ou planejou para nós, ou se o que Ele nos deixou fosse errado e pudéssemos, na nossa parca inteligência, entender todos os Seus planos e corrigi-los, isto chega a ser  arrogância e até blasfêmia. Claro que pequenas mudanças ou adaptações podem acontecer e aconteceram no decorrer destes 2 milênios da Igreja fundada por Jesus, mas as bases doutrinárias nunca mudaram nem mudarão, pois seria contrário a ideia de que algo que Jesus fez é perfeito, e sempre é. Nós como católicos temos que acreditar que é o Espírito Santo que rege a Igreja, e que não aceita deturpações, sendo que tudo que deturpa a realidade de Deus vem do pai da mentira. Todos acreditamos que Deus é perfeito, portanto nada do que Ele faça é imperfeito inclusive sua criação; portanto achar que a Igreja tem que mudar muito é achar que a obra do Senhor seria errada. Alguns podem pensar que o homem é imperfeito, mas a igreja coloca que o homem é perfeito na sua imperfeição, pois se todos fôssemos absolutamente perfeitos todos seríamos iguais, e é perfeito que sejamos diferentes, e com ideias não iguais, algumas certas e outras erradas, pois temos o livre arbítrio de aceitar ou não o correto,  já que Deus não impõe nada apenas ensina o que é certo e nos dá liberdade total para aceitarmos ou não o caminho que Ele e Seu Filho nos indicaram, arcando com as consequências de tais escolhas.
                  Uma situação cada vez mais comum é que muitas pessoas se dizem "católicas", porém só aceitam a real doutrina da real Igreja de Nosso Senhor naquilo que lhes é conveniente, ou seja tem um relativismo moral em relação ao que a Igreja define.
                Aqui é importante mencionar o texto retirado do site Canção Nova:  "-  Para levar os homens à salvação, pelo conhecimento da verdade (1Tm 3,15), o Senhor garantiu à Igreja, por meio do Sagrado Magistério, a infalibilidade naquilo que se refere à salvação dos fiéis; isto é, nos ensinamentos doutrinários (fé e moral). Assim, a mensagem do Evangelho não ficaria à mercê da manipulação dos homens, como sempre se tentou na história da Igreja.
                    Sem a garantia da infalibilidade para o Magistério da Igreja, podemos dizer que teria sido inútil a Revelação Divina, pois ela seria deteriorada ao chegar até nós, e não teria a força da salvação." e  " - É sobretudo nos Concílios que a Igreja exerce a sua infalibilidade em matéria de fé e moral. Não se conhece, na história dela, uma verdade da fé que um dos Concílios, legítimos, tenha ensinado e que outro a tenha revogado. Essa ocorrência doutrinária é uma prova da infalibilidade, já que o Espírito Santo, o grande Mestre da Igreja, não se contradiz. Ele não pode revelar à Igreja uma verdade, hoje, que seja diferente na essência daquilo que Ele revelou ontem.
                  A Igreja do Deus vivo é a coluna e o sustentáculo da verdade (1 Tm 3,15). O bom católico, fiel e convicto, não pode duvidar de nada que a Santa Igreja Católica ensina. São maus filhos dela aqueles que discordam dos seus ensinamentos oficiais. Discordar da Igreja nesses pontos é o mesmo que discordar de Jesus e desconfiar da assistência infalível que o Espírito Santo presta a ela, por promessa de Jesus (cf. Jo 14, 16-17)." O papa pode errar como pessoa, mas nunca como chefe da Igreja, se uma lei é definida como regra nós acreditamos que ela é exata pois foi induzida pelo Espírito Santo.
                  Dentro do contexto deturpado de não aceitação da Igreja surgiu a dita "Teoria da Libertação", que prega um relativismo moral absurdo, ou seja, aceito o que me é conveniente e já começa errando pois para boa parte deles o centro de tudo é o homem e não Deus. Teoria de fundo marxista que no fundo visa derrubar a centralidade de Nosso Senhor em nossa vida por literalmente ação do demônio, neste caso é bom falar que se Deus é o centro de tudo para nós, confiamos plenamente Nele e em seus desígnios ( afinal Ele sabe o que melhor para nós mais do que nós mesmos) e vivemos para Ele, enxergamos esta vida fugaz que temos como um meio passageiro de atingirmos a eternidade por todo o sempre com quem realmente importa, que é Deus. Estes pseudo teólogos afirmam que a igreja tem que mudar, o padre casar, aceitam o divórcio, até pregam o comunismo entre outras heresias.  Falam que se a Igreja não mudar ela vai acabar, uma besteira que sempre se falou e nunca aconteceu, nem vai acontecer pois como católicos que somos confiamos no Senhor e sabemos que ele nunca permitirá a queda da Igreja. Desfazem do papa, bispos e padres que pregam e seguem a doutrina por acreditar corretamente que ela é inspirada pelo Espírito Santo, e este não erra. O ser humano como pessoa erra, porém se for inspirado pelo Espírito Santo será infalível naquilo que interessa a Deus, isto sem ferir o livre arbítrio quanto aos assuntos menores de cada um dos membros do clérigo, a começar pelo papa. Podem afirmar, que tal  papa errou, porém não entendem que se algum papa errou foi como pessoa, nunca nos assuntos ligados a doutrina considerada como lei, é só pensar e  constatar que Deus pode tudo, inclusive impedir um erro doutrinário obviamente.  Outros podem dizer que a Igreja mudou e isto não é verdade, ela se adaptou em coisas pequenas, pelas mudanças dos tempos, mas nunca o Senhor permitiria que verdades definidas por Ele fossem mudadas, pois a verdade é só uma e não existem meias verdades, além de que Jesus deu apenas a Pedro e seus sucessores a capacidade de interpretar corretamente a palavra.
                    Algumas pessoas se dizem católicos mas aceitam uso de anticoncepcionais ( vide aqui o texto em http://blogmedcatolico.blogspot.com/2012/03/aqui-deixo-posicao-da-igreja-sobre-o.html), aborto, fazem atitudes desonestas, não vão na missa, etc... Ou seja aceitam o que lhes é conveniente, não o que é certo, por acreditarem que são auto suficientes e querem "usar" o Senhor pedindo coisas, não aceitam tudo da Igreja como sendo a única verdade e a verdade de Deus, se julgando capazes de ter um entendimento de tudo perfeitamente, o católico pode sim entender fatos mas nunca vai entender os planos de Deus como um todo e sendo complementares entre si, Ele tem a inteligência infinitamente maior que a nossa ( vide aqui o texto em  http://blogmedcatolico.blogspot.com/2015/07/a-inteligencia-de-deus.html), querer entender tudo que Ele coloca para nós é impossível, por isto devemos exercer nossa humildade e aceitarmos que somos limitados e não entenderemos tudo 100% e aceitarmos mais o que Ele nos diz através da Igreja. Se bem que tudo tem um motivo lógico nos planos dele e mesmo na nossa realidade, mesmo que não entendamos na nossa pequena inteligência. Quem aceita somente o que quer não é católico de verdade, quem distorce a doutrina em proveito próprio tão pouco...

                Rezemos pela conversão dos irmãos que acreditam na TL e pelos católicos de "nome".

                              Fiquem com a luz do Espírito Santo...

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