Aqui deixo a posição da Igreja sobre o planejamento familiar cristão, tendo Deus como princípio e fim da real união homem / mulher.
Primeiro é importante explicar que os métodos artificiais como os anticoncepcionais orais, injetáveis ou implantáveis tem risco de desenvolver de trombose, hipertensão, câncer de mama, derrame, etc.... Todos também são abortivos, pois contém hormônios que reduzem ovulação, mas não impedem, sendo que a mulher ovula frequentemente, não sempre, mas regularmente. Deste modo se ovulou pode fecundar, gerando a vida através da concepção. Uma vez concebido o embrião deveria nidar, ou seja, fixar no útero e é isto que os anticoncepcionais fazem, impedem tal fixação. O que também acontece com DIU de Cobre ( uma perda atrás da outra) e os hormonais (estes últimos tem redução de passagem de espermatozóides, mas não impedimento, se passam fecundam e não fixam) , sendo que com DIU a mulher ovula regulamente. Estes métodos artificiais constituem o que chamamos de aborto oculto.
Primeiro é importante explicar que os métodos artificiais como os anticoncepcionais orais, injetáveis ou implantáveis tem risco de desenvolver de trombose, hipertensão, câncer de mama, derrame, etc.... Todos também são abortivos, pois contém hormônios que reduzem ovulação, mas não impedem, sendo que a mulher ovula frequentemente, não sempre, mas regularmente. Deste modo se ovulou pode fecundar, gerando a vida através da concepção. Uma vez concebido o embrião deveria nidar, ou seja, fixar no útero e é isto que os anticoncepcionais fazem, impedem tal fixação. O que também acontece com DIU de Cobre ( uma perda atrás da outra) e os hormonais (estes últimos tem redução de passagem de espermatozóides, mas não impedimento, se passam fecundam e não fixam) , sendo que com DIU a mulher ovula regulamente. Estes métodos artificiais constituem o que chamamos de aborto oculto.
Os dados abaixo foram retirados do site: (http://www.santoantoniodf.com/news/planejamento-familiar-natural/), hoje a página está fora do ar, mas mesmo assim deixo aos dados que continham nesta página. Como médico achei bem explicado e claro.
também referência : http://www.billingsmethod.org/bom/lit/teach/index_pt.html
também referência : http://www.billingsmethod.org/bom/lit/teach/index_pt.html
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO E AMOR CONJUGAL
O
matrimônio cristão, acima de qualquer outra definição, é um sacramento
e uma vocação. Sacramento significa ser um sinal visível da ação de
Deus no mundo e ser vocação significa ter recebido um convite de Deus
para a vivência deste sacramento. Quem é vocacionado ao matrimônio tem
um chamado muito especial para sua vida: gerar filhos para Deus; gerar
novos cristãos, novos santos.
A
sociedade moderna, devido a novas necessidades em alguns campos
(educação e saúde, por ex.) e a problemas sociais (como o desemprego),
acredita ter encontrado a solução na propagação de métodos
contraceptivos. Todos os dias, os cristãos são bombardeados com
comerciais que incentivam o uso de camisinhas e pílulas, entre outros.
Famílias numerosas são duramente criticadas e os pais rotulados de
irresponsáveis. No entanto, o que gera o sofrimento das famílias e do
mundo não é número de filhos de um casal e sim a corrupção e o pecado.
O
consumismo dos dias atuais é tão alto, que dentro das prioridades de um
casal, o filho vem depois da compra da TV, da máquina de lavar, do
automóvel, da viagem dos sonhos, da casa... O maior bem de um casal
cristão são seus filhos. Não se pode concordar com esse pensamento que
coloca os filhos quase no final de um planejamento de uma família. A
necessidade de filhos é uma questão tão fundamental para o casamento
que o matrimônio de casal que se une com a intenção de não ter filho é
nulo. Os filhos são condição necessária para a existência de uma
família. Claro que se respeitam aqui os casos em que os casais não têm
filhos por causas naturais.
A
Igreja Católica há muito se preocupa com o bem estar dos casais e não é
alheia aos problemas da sociedade moderna. Assim, em 1968, o Papa Paulo
VI, editou a Carta Encíclica sobre a regulação da Natalidade – Humanae Vitae.
Esta Carta e outros documentos da Igreja fundamentam a permissão dos
métodos naturais para o planejamento familiar quando, por motivo justo,
seja necessário distanciar os nascimentos dos filhos.
O ato sexual em si tem as funções procriativa e unitiva do casal...
O ato sexual em si tem as funções procriativa e unitiva do casal...
DIFERENÇA ENTRE CONTRACEPÇÃO E PLANEJAMENTO FAMILAR NATURAL
Quando
se fala em planejamento familiar natural, pode-se ter a impressão de
que este é o método de contracepção permitido pela Igreja. Isto não é
verdade. Em primeiro lugar porque não se fala em contracepção
no planejamento familiar natural. Os casais que o utilizam, usam
legitimamente de uma disposição natural e permanecem abertos à vida. O
que é observado nos métodos naturais são os ritmos naturais de
fecundidade que o próprio Deus criou.
A
consequência de seu uso, conforme a referida Carta papal, não causa mal
algum ao ato conjugal, ao contrário, lhe dá um valor humano mais
elevado. Ainda em conformidade com a Humanae Vitae, o
casal exerce a paternidade responsável tanto quando decide
generosamente por uma família numerosa, quanto, por motivos justos e
respeitando as leis naturais, decide evitar temporariamente um novo
nascimento.
Os
métodos contraceptivos, ao contrário, impedem o desenvolvimento dos
processos naturais. Seu objetivo único é o de evitar que haja a
formação de uma criança durante o ato conjugal. Assim, não é permitido nenhum método que seja abortivo (pílulas do dia seguinte, DIU e, principalmente, o aborto diretamente procurado, ainda que por razões terapêuticas); esterilização temporária (injeções, pílulas anticoncepcionais, anéis vaginais, adesivos e implantes hormonais) e definitiva (laqueadura tubária e vasectomia) ou qualquer outro meio que durante o ato conjugal, vise tornar impossível a procriação (camisinhas masculinas e femininas, diafragmas, esponjas e espermicidas
MÉTODOS NATURAIS
Introdução
O
marido e a mulher são corresponsáveis pelo planejamento familiar. O
Planejamento Familiar Natural ajuda o casal a desenvolver o diálogo e outras alternativas
para a resolução de seus problemas. Nos períodos de abstinência sexual
consentida, o casamento deve ser um autêntico namoro.
A
verdade é que muitos casais desejam usar os métodos naturais, mas não
encontram apoio. A maioria dos ginecologistas não os ensina e mesmo
entre membros da Igreja encontra-se resistência em usá-los e
ensiná-los.
Neste artigo, serão estudados os métodos naturais de Ogino-Knauss (tabelinha); Temperatura Basal; Billings e Sintotérmico, este último com maior ênfase. Há
também o da Cristalização da Saliva analisada com microscópios de bolso
e o da Auto-apalpação Cervical (não serão abordados neste artigo).
Uma observação importante:
embora o método do Coito Interrompido (retirada do pênis da vagina da
mulher antes da ejaculação) seja considerado pelos médicos como método
natural, este não é permitido pela Igreja. Como já explicado, o ato
conjugal não pode ter objetivo de estar completamente fechado à vida.
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Mitos sobre os Métodos Naturais
1. Esses métodos não funcionam, são falhos: Não
é verdade. Os métodos naturais são conhecimentos científicos e, de
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a eficácia deles, em
especial a do Método de Billings, é a
mesma que a dos contraceptivos orais, 98,7%. Entretanto, com muito mais
vantagens, já que não oferecem riscos à saúde. Este mito existe porque
muitas pessoas acham que usar métodos naturais é usar a Tabelinha que,
sozinha, é mesmo falha. Você pode estar se perguntando: então, se
funcionam, por que não são difundidos? Porque são gratuitos, ou seja,
não representam ganhos financeiros para nenhum laboratório.
A Santa Madre Tereza de Calcutá, conseguiu em uma população de mulheres pobres da Índia uma taxa de natalidade similar a de países desenvolvidos utilizando estes métodos.
2. Não funcionam para mulheres que têm ciclos irregulares:
Falso. Os métodos naturais funcionam para todas as mulheres, desde a
menarca até a menopausa e podem ser utilizados mesmo por mulheres na
fase de amamentação.
3. São métodos muito difíceis de aprender e fazer: Não é verdade. Madre
Tereza de Calcutá os ensinava, com grande sucesso, a pessoas com baixo
grau de escolaridade. Além disso, há mulheres com deficiências visuais
e auditivas que os utilizam com eficácia.
4. Exigem um longo período de abstinência: Isso é relativo. À medida que se aprendem as regras, o período pode diminuir, girando em torno de 7 a 8
dias de abstinência. No entanto, é preciso entender a diferença entre
“fazer sexo” e “fazer amor”. Durante o período de abstinência, o casal
aprenderá a não ver na sexualidade apenas ato sexual, mas também a
expressão do afeto e da ternura através do diálogo e do carinho.
5. Esses métodos não previnem doenças sexualmente transmissíveis:
É verdade. Porém, eles são recomendados aos casais cristãos que desejam
viver a castidade do matrimônio. Isto é um conceito amplo que inclui a
fidelidade conjugal.
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Método Ogino-Knauss
Este
método é a famosa Tabelinha ou Calendário. Serve apenas como método
auxiliar, pois usada isoladamente em mulheres com ciclo irregular, pode
apresentar falhas.
Em
primeiro lugar, deve-se entender quanto tempo dura o ciclo menstrual.
(Esta informação é valiosa para todos os métodos). O ciclo inicia-se no
dia da menstruação e dura até o dia que antecede a menstruação seguinte.
Como funciona?
A mulher anota quantos dias durou cada um dos últimos 12 ciclos menstruais.
Do ciclo mais curto, o que durou menos dias, subtrai-se 19 dias e, do ciclo mais longo, 10 dias. C=19 e L=10.
Por
exemplo, suponhamos que a duração dos últimos 12 ciclos foi de: 28, 27,
31, 32, 28, 30, 29, 32, 30, 28, 32 e 28 dias. O mais curto é de 27 dias
e o mais longo de 32.
Nesse
caso teremos 27-19 = 8 e 32-10 = 22, de forma que, por este método o
casal seria fértil do 8º ao 22º dia do ciclo. Para adiar uma gravidez,
o casal pode ter relações desde o primeiro dia da menstruação até o 8º
dia e, a partir daí, deve guardar abstinência até o 22º dia, a partir
do qual, pode reiniciar as relações.
Este
método, se utilizado sozinho, tem um índice de segurança de apenas 80%
e exige um período longo de abstinência, por isso, recomenda-se
utilizá-lo como método auxiliar.
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Método da Temperatura Basal
Tem
como fundamento o aumento da temperatura que a progesterona (hormônio
que desencadeia a ovulação) provoca na mulher. Quando a temperatura da
mulher sobe é sinal de que ovulou. Normalmente a temperatura tem um
pico de, pelo menos, 2 décimos de grau Centígrado.
Como funciona?
A
mulher deve medir sua temperatura (embaixo da língua ou vaginal, porém
sempre da mesma forma) todos os dias pela manhã, antes de fazer
qualquer atividade, mesmo se levantar da cama, após três a cinco horas
de repouso, no mínimo. Deve-se usar sempre o mesmo termômetro digital,
nas mesmas condições e na mesma hora (pode ter uma variação de 30
minutos para mais ou para menos).
A
temperatura obtida deve ser anotada, se possível em um gráfico, para
que se possa ter real noção das alterações na temperatura.
No dia da ovulação, ocorre um aumento de pelo menos 2
décimos de grau que persiste ou aumenta pelos três dias seguintes. Por
exemplo, a temperatura da mulher costuma ser de 36,5º; no dia da
ovulação poderá obter um valor de 36,7º ou 36,8º.
Nos
primeiros meses, para adiar uma gravidez pelo Método da Temperatura
Basal, deve-se guardar abstinência sexual desde a menstruação até a
manhã do quarto dia após o aumento da temperatura.
Depois, à medida que se entende os gráficos, a abstinência pode ficar limitada ao período de 4 a 5 dias antes da data prevista da ovulação até a manhã do 4º dia da temperatura alta.
Este
método tem uma segurança de 99%, mas exige uma abstinência muito
prolongada e, portanto, é preferível que seja usado como método
auxiliar.
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Método da Ovulação ou Billings - MOB
É
um sistema natural baseado na determinação, por parte de observações da
própria mulher, das fases férteis ou inférteis de seu ciclo menstrual,
reconhecidas pela observação diária do muco cervical recolhido à
entrada da vagina.
Como funciona?
Este
método consiste em observar diariamente as mudanças que ocorrem no muco
cervical, na entrada da vagina (parte externa). Vale ressaltar, que
mais importante do que a visualização do muco, é a sensação de umidade
sentida pela mulher.
Após
o período menstrual, a mulher, geralmente, não observa nenhuma
secreção: ela não vê nada e sente-se perfeitamente seca. Este período é
infértil e a sua duração é muito variável de ciclo para ciclo e de
mulher para mulher. Neste período, para quem está adiando a gestação,
podem-se ter relações sexuais em dias alternados para que o líquido da
ejaculação não seja confundido com o muco.
Depois
desse período seco, o muco que se começa a observar é, muitas vezes,
branco, opaco e pegajoso. Este muco ainda não é favorável aos
espermatozóides, mas a sua chegada anuncia o início do período fértil.
Portanto, a partir do aparecimento do muco, deve-se abster das relações
sexuais.
Em seguida, o muco vai modificando de dia para dia: de branco passa a
transparente. Ele pode ser ligeiramente esticado entre dois dedos em
filamento. Às vezes, algumas mulheres não são capazes de recolher muco
entre os dedos, mas sentem uma sensação de umidade várias vezes durante
o dia. Tudo isto é característico do período fértil. Estes são sinais
de que a ovulação se aproxima.
Finalmente, o muco torna-se mais filante (esticável)
e transparente. A mulher pode ter a sensação de estar molhada ou
lubrificada (como se tivesse óleo). Este momento do ciclo é tão
característico que a maioria das mulheres o sente, sem saber
necessariamente o que ele significa. Este período corresponde ao
momento de maior fertilidade.
Isto
corresponde a um pico de secreção de estrogênio, seguido de uma queda
acentuada. No dia seguinte, o segundo hormônio do ciclo assume o
controle e é secretado em quantidade: é a progesterona que faz coagular
o muco e aumentar ligeiramente a temperatura. Resultado: o muco
desaparece bruscamente ou perde a elasticidade. O período fértil
termina e inicia-se o período infértil pós-ovulatório que dura cerca de 14 dias até a menstruação seguinte.
A
partir deste pico, conta-se três dias. Na manhã do quarto dia, é
possível a celebração dos atos conjugais até o início do outro ciclo.
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Método Sintotérmico
Não é um método como tal, mas a utilização de vários métodos, uma vez que combina o cálculo pré-ovular de Ogino, as alterações do muco cervical do Método Billings,
o registro da Temperatura Basal, a auto-apalpação do colo e cólica
intermenstrual da ovulação. Pode-se utilizar a combinação de todos
estes métodos ou apenas alguns deles.
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Se você necessita usar os métodos naturais por motivos justos para espaçar o nascimento de seus filhos, você pode:
- Aqui deixo um link para outras informações sobre como fazer o Método de Billings. Recomendo pegar informações mas também falar com treinadores ou orientadores
- Também é importante a orientação de alguém que use os métodos naturais ou um ginecologista que conheça o método, em muitas cidades tem uma entidade chamada Cenplafam ( grupo ligado a saúde pública que ensina e treina no Billings) - verificar Google
- Você pode buscar também o auxílio de uma Pastoral da Família.
- Algumas referências externas para pesquisa e auxílio:
Pró-vida: www.providafamilia.org
Pró-vida: www.providafamilia.org
Fone: 3224-9692
Cenplafam Curitiba: http://www.cenplafamcuritiba.org.br/site
Fone: 3233-8203
Cenplafam Curitiba: http://www.cenplafamcuritiba.org.br/site
Fone: 3233-8203
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